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Vice-prefeito condenado e preso por estupro nega o crime

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O vice-prefeito de Pontal do Paraná, Euclides Danilo Garbelotti, está preso há uma semana. E, caso a Justiça não acate os recursos da defesa, ele deve permanecer detido por seis anos. Garbelotti foi condenado por atentado violento ao pudor cometido com uso de violência contra uma adolescente – atualmente o crime é denominado estupro. Nesta terça-feira (15), o advogado dele, Alexandre Jarschel de Oliveira, afirmou que o político nega o crime.

Por envolver crianças e adolescentes, o processo tramitou em segredo de justiça. O crime ocorreu em 2007, quando a vítima tinha 13 anos. O mandado de prisão foi cumprido na casa do vice-prefeito. No momento da prisão, ele estava com um revólver calibre 38 e também foi autuado por isso.

Segundo Oliveira, Danilo Garbelotti era vizinho da vítima, e atribui o crime a outra pessoa – também condenada por estupro – que, à época, mantinha um relacionamento com a avó da adolescente. De acordo com o advogado, a Justiça ainda precisa analisar dois pedidos.

“Estão pendentes dois habeas corpus que discutem algumas nulidades do processo. Estão pendente de julgamento no STJ (Superior Tribunal de Justiça)”, explicou. Ainda segundo o jurista, há também um recurso que pede readequação da pena para semiaberto. “Precisa aguardar para saber se realmente transitou em julgado”, destacou Oliveira.

Garbelotti tem 53 anos e está detido Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pontal do Paraná. Ele foi desfiliado do partido, que afirmou que atua na prática e na defesa dos direitos individuais, da vida, da integridade e proteção a infância e juventude e que não aceita a violação a estes princípios.

Na segunda-feira (14), o prefeito de Pontal do Paraná, Edgar Rossi (PHS), divulgou uma nota na qual afirmou que desconhecia as acusações contra o ex-prefeito.

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