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Política Falta de respeito

Amop condena uso político da pandemia para atacar prefeitos

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Presidente interino da Amop e prefeito de Matelândia, Rineu Menoncin (Texeirinha): “Nenhum presidente da República, governador ou prefeito sabe sozinho como resolver essa situação” (Foto: Divulgação)

Ataques sofridos por gestores públicos por atos praticados diante da pandemia do novo coronavírus têm proliferado nas redes sociais, fragilizando o trabalho de combate à pandemia e tirando o foco das autoridades no problema maior, a saúde pública da população. A afirmação é do presidente interino da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná e prefeito de Matelândia, Rineu Menoncin (Texeirinha). Diante desse fato, segundo ele, a Amop tornou pública sua preocupação e encaminhou nesta semana memorando aos prefeitos associados, solidarizando-se neste momento, considera, de incertezas e de fragilidade institucional sem precedentes.

O documento assinado pelo presidente interino da Amop ressalta que compete ao município, em situações de calamidade pública e pandemia, editar medidas de restrição e isolamento social, bem como de reabertura gradativa, com embasamento científico e plano com medidas de prevenção e controle, desde que exista um contexto de saúde pública controlado e com adoção de estratégia contendo medidas de prevenção e restrições a serem adotadas por toda a população, motivadas por orientações e estudos técnico epidemiológicos.

Em Foz do Iguaçu, por exemplo, no último fim de semana, lembra Texeirinha, um grupo de cidadãos promoveu manifesto na frente da casa do prefeito Chico Brasileiro, excedendo seu direito de liberdade de manifestação, ao proferirem falas de conteúdo agressivo e ameaçador, que extrapolam os limites do respeito e dignidade.

A Amop enfatiza no memorando distribuído aos prefeitos defender toda e qualquer liberdade de manifestação. “Mas clamamos que sejam feitas com respeito, urbanidade e dignidade, pois nenhum presidente da República, governador ou prefeito sabe sozinho como resolver isso, dependendo do respaldo dos valorosos profissionais da saúde e suas técnicas epidemiológicas, de vigilância e controle sanitário, para conseguir salvaguardar a vida da população em risco”, pontua.

O presidente da Amop diz entender o interesse de todos os prefeitos em abrirem o comércio, mas também enfatiza a responsabilidade deles com a saúde e a vida das pessoas, quando se embasam em análises técnicas e planos de contingência abrangendo abertura gradativa e fundamentada na ciência, com ampla participação de todos nas medidas de prevenção.

 

Com assessoria

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