“Eu nunca roubei um real. A minha família nunca roubou. Por que com tudo o que está acontecendo não houve um real de roubo, de desvio do patrimônio público do município de Marechal Cândido Rondon”. A declaração, em tom de desabafo, foi feita na noite de ontem (14), durante a sessão da Câmara, pelo vereador Nilson Hachmann (PL).
Ele confirmou na ocasião que está deixando a vida pública após 28 anos como vereador em Marechal Cândido Rondon.
Conforme declarou Hachmann, a decisão em não concorrer é pessoal. Não se trata, ressaltou, de questões legais ou por medo das acusações feitas pelo vereador Josoé Pedralli (MDB).
Pedralli é o autor da denúncia que levou Nilson a responder ação disciplinar no conselho de ética na Câmara em 2019. Acusado de usar empresas supostamente em nome de terceiros para participar de licitações da prefeitura, ele chegou a ser preso pelo Gaeco no ano passado e responde processo criminal, bem como uma ação civil pública na Justiça. Esse mesmo caso também o manteve afastado da Câmara entre maio de 2019 e abril deste ano, por determinação judicial. Ele voltou a exercer o mandato após autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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