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Política Movimento Democrático

Com 2,8 mil filiados, MDB é o maior partido de Marechal Rondon

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(Foto: Joni Lang/OP)

O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) mantém a liderança em número de filiados em Marechal Cândido Rondon. O partido tem atualmente 2.807 filiados.

O maior partido rondonense tem em suas fileiras o vereador e pré-candidato a prefeito pela oposição, Josoé Pedralli, que preside a agremiação local.

Ele diz que a quantidade expressiva de lideranças filiadas ao partido se deve ao passado histórico do MDB. “Foi uma construção de quatro décadas, sendo herança positiva e por isso sempre foi um dos partidos protagonistas nas eleições municipais e também nas eleições estaduais. Digo que é fruto do passado e do presente”, opina.

Na última eleição a prefeito e vereador os partidos podiam se coligar na chapa proporcional, o que não é permitido neste ano. “Para ser candidato na última eleição você poderia pegar um partido, lançar apenas um candidato e coligá-lo com demais partidos para formar uma chapa e daqueles três, quatro partidos eleger dois a quatro vereadores. Ocorre que um partido que tinha apenas um candidato poderia fazer um vereador eleito migrando para uma chapa que desse condições para isso”, expõe, acrescentando: “Agora, temos uma alteração na lei. Hoje para se eleger um vereador o partido vai sozinho, então depende exclusivamente dos votos dos candidatos que estão filiados no seu partido. Isso inviabilizou pequenos partidos que tínhamos no nosso município. Assim ocorreu uma mudança estratégica das pessoas com intenção de disputar e que têm chances reais de alcançar uma cadeira no Legislativo. Houve migração dos pequenos para os maiores partidos, que oferecem condições de fazer o coeficiente eleitoral e eleger um vereador”.

Segundo Pedralli, em torno de 2,2 mil votos devem ser necessários para eleger cada um dos 13 vereadores.

Pré-candidato a prefeito pela oposição, ele informa que o Cidadania (antigo PPS) está confirmado no grupo de apoio ao MDB, podendo ainda contar com o ingresso formal do PSD, que demonstra interesse em se coligar na majoritária. “Há expectativa de ter junto o PP, Podemos, PMN, PSL e outros. Toda essa coligação pretende chegar a 60 pré-candidatos, com meta de eleger oito vereadores”, revela.

 

MAJORITÁRIA

Pedralli enaltece que a decisão sobre a data da convenção do MDB será tomada pela executiva municipal, possivelmente em reuniões no decorrer desta semana.

Sobre o fato de 2020 apresentar uma eleição inédita, devido à pandemia do coronavírus, o que impede um contato mais direto dos pré-candidatos com o eleitorado, o emedebista avalia como um ponto positivo. “Aponto como vantagem a questão dos recursos necessários a serem disponibilizados na forma de organização desta campanha, até porque terá menos contato físico. Grandes empresas tinham custo altíssimo ao reunir seus diretores que se deslocavam de um local ao outro. Hoje com a plataforma Zoom é possível reunir 20 pessoas a custo zero, só com computador ligado. Esta eleição terá menor custo de logística e isso é uma vantagem. A desvantagem é a falta do contato físico, do olho no olho, do aperto de mão, da aglomeração onde o candidato expõe suas ideias a uma multidão, o que não vai acontecer porque o trabalho será parcelado, dividido. Antes enviava mensagem a 300 pessoas, hoje encaminha para três”, exemplifica.

De acordo com Pedralli, a renovação no MDB projeta o partido a pleitear cinco vagas na próxima legislatura. “Isso pelas pessoas que se filiaram e que migraram ao MDB, transformando-o novamente em um grande partido”, enaltece.

 

Presidente do MDB, vereador Josoé Pedralli: “A renovação no MDB projeta o partido a pleitear cinco vagas na próxima legislatura” (Foto: Joni Lang/OP)

 

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