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Política Conversa divulgada

Deputada Carla Zambelli responde sobre vazamento de Moro

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(Foto: Reprodução)

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) publicou em seu perfil no Facebook um vídeo na noite de sexta-feira (24) para comentar sobre a edição do Jornal Nacional que trouxe um print mostrando diálogo da parlamentar com o ex-juiz Sérgio Moro.

Na conversa a deputada, apoiadora de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), pede para que o então ministro da Justiça e da Segurança Pública aceitasse as mudanças no comando da Polícia Federal (PF). Em troca da exoneração de Maurício Valeixo, então diretor-geral da PF, ela se comprometeria a conversar o presidente para garantir a indicação de Moro ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Um dos aspectos mais comentados pela parlamentar no vídeo foi que a divulgação de um conteúdo pessoal, um diálogo travado por meio de WhatsApp, seria um vazamento, se não ilega, ao menos imoral. “Vazar pro Jornal Nacional como se fosse algo ilícito, como se eu tivesse feito uma coisa ilícita… Achei extremamente maligno”, afirmou.  “Será que isso é só trairagem ou é crime também? Estou decepcionada, magoada, tô triste”.

Zambelli ainda deixou claro que, nesse fogo cruzado, fica ao lado do presidente da República. “O natural disso tudo é ficar com Bolsonaro. A gente tem um país para governar, e ele (Moro) escolheu sair”, disse ela, que afirmou não ter como prometer uma vaga no STF para alguém. “Em momento nenhum eu ofereci dinheiro para ele. Só estava pedindo ‘por favor, fica no governo'”, tentou explicar. “Colocar meu nome no Jornal Nacional como se eu fosse uma… Não sei o que ele quis tentar ali. Quis tentar que eu tava cometendo algum tipo de crime? O que eu quis dizer é que eu posso ajudar, tentar falar com Bolsonaro”.

A deputada, mais cedo, havia dito respeitar Moro por toda sua trajetória na Lava Jato e no Ministério da Justiça. O ex-juiz, inclusive, foi padrinho de casamento da parlamentar, que até então havia evitado confronto direto. “Eu nunca imaginei que um amigo pudesse fazer isso. Se ele fizesse com o presidente porque está com raiva… Mas comigo? Que que eu fiz? Ministro, que que eu fiz com o senhor para me tratar dessa maneira? Decepção”, desabafou. “Continuaremos com Bolsonaro. E o Moro vai passar. Daqui 10, 20 dias, ele vai estar dando aula em outro lugar, e nós vamos continuar com Bolsonaro”.

 

 

Com Bem Paraná

 

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