Família de vereador decide fazer ‘vaquinha’ para pagar fiança

A família do ex-vereador de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, Dr. Brito, decidiu fazer uma ‘vaquinha’ para pagar a fiança de R$ 50 mil estipulada pela Justiça Federal para que ele deixe a prisão.

Segundo o advogado Oswaldo Loureiro, Brito alega ser inocente e por isso se nega a pagar a fiança.

O ex-vereador é réu em uma ação penal que investiga um suposto esquema de fraude em licitações para a contratação de serviços de diagnóstico por imagens para o Hospital Municipal de Foz do Iguaçu.

Ele foi preso durante a 8ª fase da Operação Pecúlio, batizada de Renitência. A previsão é que deixe a Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu 1 (PEF1) nesta terça-feira (20).

Réus soltos

Outros dois réus que também tiveram a prisão revogada deixaram a penitenciária na tarde de segunda-feira (19).

 

 

 

O assessor particular de Dr. Brito, José Reis – o Cazuza –, e o ex-chefe do setor de radiologia do Hospital Municipal Anderson Pereira dos Santos foram presos no mesmo dia.
Santos deixou a prisão por volta das 17h, após pagar fiança de R$ 12 mil. Ele saiu dirigindo o próprio carro.

 

Já o assessor, que passou a cumprir prisão domiciliar por conta de um tratamento de saúde, deixou a penitenciária por volta das 17h30 e seguiu até a sede da Polícia Federal (PF) para colocar a tornozeleira eletrônica por meio da qual será monitorado.

Corrupção, fraude e organização criminosa

Na ação penal que resultou desta fase da Operação Pecúlio, cinco réus respondem pelos crimes de corrupção, fraude em licitações e organização criminosa.

De acordo com a Polícia Federal, a operação “Renitência” recebeu esse nome em alusão ao fato de que, mesmo após as outras sete fases da Pecúlio, agentes públicos seguiram cometendo fraudes na administração da cidade.

Com informações G1