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Política PRISÃO

Lula cogita não se entregar à Polícia Federal

Defesa aguarda decisão do STJ. Petistas querem montar uma cena que entre para a história, mas não querem atos de violência

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Twitter/Lindbergh Farias

O ex-presidente Lula não deve se entregar à Polícia Federal (PF) até as 17 horas desta sexta-feira (06), como determinou o juiz Sergio Moro. Essa, de acordo com aliados, é ideia que prevalece desde a noite anterior, quando o juiz responsável pela Lava Jato divulgou o despacho que ordenava a prisão do petista para cumprir a pena de 12 anos e 1 mês de prisão no caso do tríplex do Guarujá.

A única definição oficial, conforme com a assessoria de imprensa do ex-presidente, é que ele não irá a Curitiba voluntariamente, como está escrito no despacho de Moro, e que aguarda o resultado de um pedido de habeas corpus que será analisado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Aliados declararam na manhã desta sexta-feira que o mais provável é que Lula espere a PF prendê-lo na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, onde será montado um corredor humano.

Lula está no local desde a noite de quinta-feira (05). Militantes petistas, sem-teto, sindicalistas e integrantes de movimentos sociais passaram a madrugada do lado de fora, em apoio ao ex-presidente.

Os petistas querem montar uma cena para “entrar para a História”. Todavia, esperam que a prisão ocorra de forma pacífica.

Enquanto isso, a defesa do ex-presidente Lula entrou nesta sexta-feira com um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar evitar a prisão do petista determinada por Moro. A ação chegou às 09h03 nas mãos do relator responsável pelos processos da Lava Jato no STJ, ministro Félix Fischer.

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