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Política Extraoficial

Marechal Rondon pode ganhar colégio cívico-militar

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Deputado estadual Hussein Bakri, representante da região, já teria articulado a implantação de unidades em algumas cidades do Oeste (Foto: Divulgação)

O governador Ratinho Junior sancionou o projeto de lei que autoriza e regulamenta o funcionamento de colégios cívico-militares no Paraná e que será desenvolvido conforme a disponibilidade orçamentária e financeira, e pode alcançar até 200 unidades no Estado.

A iniciativa foi aprovada pela Assembleia Legislativa e deve contribuir com o processo promovido pelo governo estadual para a contínua melhoria da qualidade da educação no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

As unidades deverão atender municípios com mais de dez mil habitantes e que tenham ao menos duas escolas estaduais na área urbana, além das seguintes características: alto índice de vulnerabilidade social, baixos índices de fluxo e rendimento escolar e que não ofertem ensino noturno.

Os objetivos detalhados do programa passam pela garantia do cumprimento das diretrizes e metas do Plano Estadual de Educação.

Entre eles estão atuação contra a violência; promoção da cultura da paz no ambiente escolar; criação de novas possibilidades de integração da comunidade escolar; garantia da liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; e auxílio no enfrentamento das causas de repetência e abandono escolar.

Os colégios cívico-militares terão gestão compartilhada: as aulas continuarão sendo ministradas por professores da rede estadual, enquanto os militares serão responsáveis pelas áreas de infraestrutura, patrimônio, finanças, segurança, disciplina e atividades cívico-militares.

Haverá um diretor-geral e um diretor-auxiliar civis, além de um diretor cívico-militar e de dois a quatro monitores militares, conforme o tamanho da escola.

A adoção do modelo proporciona igualdade de oportunidades de acesso, permanência e excelência educacional para os alunos, sendo vedada a seleção de estudantes por meio de teste seletivo de qualquer natureza.

O diretor cívico-militar será indicado pela Secretaria da Educação e do Esporte, responsável pela seleção por meio de entrevista e avaliação.

Os militares da reserva (aposentados) podem ser voluntários e eles serão remunerados por meio de diárias criadas por lei em 2017, cujo valor variará conforme a atribuição desempenhada na instituição de ensino.

O diretor-geral será escolhido por meio de processo seletivo.

Informações dão conta de que o deputado estadual Hussein Bakri, representante da região, já teria articulado a implantação de unidades em algumas cidades do Oeste e que Marechal Rondon e Guaíra já estariam contemplados com colégios cívico-militares: a informação ainda não confirmada pela assessoria do parlamentar.

 

Com Rádio Difusora

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