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Política Entrevista ao O Presente

“O racha não prejudicou nosso grupo porque temos a melhor proposta para Entre Rios”, diz Alessandra

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Candidata a prefeita Alessandra Caetano: “As demandas de Entre Rios precisam ser atendidas. Não somente ouvir, mas ouvir e tomar providência, ouvir e fazer um planejamento para mudar a realidade do município. Hoje as pessoas pedem por mudança, por oportunidade de trabalho, melhor qualidade de vida e maior atenção às pessoas” (Foto: Divulgação)

Vereadora de segundo mandato, Alessandra Caetano (PL) busca algo inédito: ser eleita a primeira prefeita do município de Entre Rios do Oeste. Para ela, o fato de ser mulher e representar as mulheres na política ajuda, de alguma maneira, na campanha, contudo, não é o fator determinante na conquista de votos. “Acredito que o fator determinante para que eu possa me tornar a futura prefeita é o meu conhecimento, caráter e a minha disponibilidade de lutar por aquilo que acredito”, enfatiza.

Ao O Presente, Alessandra, que tem como candidato a vice-prefeito Marcelo Kaiser, também do PL, afirmou que o racha entre o grupo da oposição não tem prejudicado a campanha do PL. Ela apontou, ainda, quais serão os principais desafios da próxima gestão e falou sobre suas propostas de governo. Declarou, ainda, como tem conduzido a campanha e porque deseja se tornar prefeita. Confira.

 

O Presente (OP): A pouco mais de três semanas da eleição, como está sendo a campanha e a recepção por parte dos eleitores?

Alessandra Caetano (AC): Tem sido muito boa. Nossa comunidade, a princípio, teve uma desestabilização de pensamento, afinal Entre Rios do Oeste nunca havia passado pela possibilidade de ter três candidatos e isso mexeu com as ideias das pessoas. Mas, fazendo visitas ao lado do Marcelo, percebemos que essa é realmente a melhor oportunidade de mudança que Entre Rios já teve. A comunidade está sentindo isso.

 

OP: Por que a senhora deseja se tornar prefeita?

AC: Para colocar em prática aquilo que nossos munícipes anseiam. Eu de fato represento a comunidade. Sempre trabalhei e participei de diversos setores da comunidade e sei que as demandas de Entre Rios precisam ser atendidas. Não somente ouvir, mas ouvir e tomar providência, ouvir e fazer um planejamento para mudar a realidade de Entre Rios. Hoje as pessoas pedem por mudança, por oportunidade de trabalho, melhor qualidade de vida e maior atenção às pessoas.

 

OP: O fato de a senhora ser mulher, representar as mulheres na política e poder se tornar a primeira prefeita mulher de Entre Rios do Oeste ajuda de alguma maneira na campanha? Consegue canalizar votos por estes motivos?

AC: Acredito que seja uma vantagem, mas não o fator determinante para eu conseguir conquistar os eleitores. Penso que o fator determinante para que eu possa me tornar a futura prefeita é o meu conhecimento, meu caráter e a minha disponibilidade de lutar por aquilo que acredito. Sempre fiz isso na minha carreira, tanto profissional quanto política. Lógico que estamos em um momento em que as mulheres buscam o seu espaço e acredito que consigo representá-las bem dentro do nosso município.

 

OP: Os diálogos entre MDB e PL não prosperaram e a oposição se dividiu, de forma que Entre Rios tem três candidatos a prefeito. A senhora tem percebido, ao longo da campanha, que isso prejudicou vocês de alguma maneira?

AC: Esse racha entre MDB e PL vem depois de um racha que aconteceu no grupo de apoio ao prefeito Jones (Heiden) e do vice Ari (Maldaner), do qual sete vereadores faziam parte da base aliada e hoje são somente três. Quanto ao racha entre MDB e PL houve muita conversa, mas não alinhamento de ideias e de propostas da maneira como o PL gostaria de conduzir um processo para Entre Rios, tendo a participação da comunidade como ponto relevante, ouvindo e atendendo as demandas, ouvindo quem a comunidade gostaria que fosse o próximo prefeito através de pesquisa. Isso foi um dos fatos para o MDB e PL não estarem juntos nessa eleição. Agora, percebo que a melhor opção para o PL é ter a oportunidade diferente de voto em Entre Rios. Se estivéssemos com o MDB não iríamos conseguir adaptar conjuntamente todas as nossas ideias planejadas com a comunidade através de estudo e pesquisa. Não acredito que o racha prejudicou o nosso grupo porque temos a melhor proposta para Entre Rios.

 

OP: Seu grupo pretende eleger quantos vereadores?

AC: Temos muitas pessoas novas no nosso grupo, muito atuantes na nossa comunidade, candidatos capacitados e bem preparados. Acredito que a nossa chapa de vereadores é a mais forte e temos ideia de eleger três vereadores. Há quatro partidos disputando cadeiras no Legislativo, PSD e PP, PL e MDB, e nenhum dos grupos terá maioria na Câmara.

 

OP: Como está sendo feita esta campanha que não pode ter atividades com aglomeração? Tem apostado em visitas e explorado o uso das redes sociais?

AC: Sim. Muita visita, conversa e bastante trabalho nas redes sociais. Temos feito lives pelo menos duas vezes por semana. Essa eleição é diferente, não podemos fazer comícios e reuniões grandes, contudo as lives estão sendo muito positivas. Muitas pessoas comentam, curtem, compartilham e acompanham o trabalho nas mídias sociais. Nas visitas eu e o Marcelo estamos comprometidos em chegar ao máximo de residências em Entre Rios para ouvir a comunidade, tomando todos os cuidados, com uso de máscara e álcool gel, e sempre pedindo se as pessoas querem ou não receber visita. Se possuem alguma restrição não entramos, pois devemos respeitar esse momento.

 

OP: Quais setores os eleitores pedem para a senhora priorizar, caso eleita?

AC: Estamos há muito tempo monitorando Entre Rios do Oeste e enquanto vereadora já imaginava o que seria. Fizemos pesquisas, ouvimos grupos específicos e Entre Rios pede socorro na geração de emprego e renda. A gente sabe que 80% da nossa arrecadação vem da agricultura, 38% de toda arrecadação vem da suinocultura. Queremos buscar parcerias e fomentar indústria, comércio e agricultura para gerar mais emprego e renda e aumentar a arrecadação do município. Na saúde as pessoas pedem mais atenção e celeridade nas consultas, nos procedimentos fora do município. Faremos um trabalho de valorização do profissional da saúde e de todos os servidores públicos para atender de forma mais humanizada a população.

 

OP: Quais os principais desafios que a senhora enxerga para os próximos quatro anos no município?

AC: A partir de 2024 os municípios lindeiros correm o risco de perder os royalties de Itaipu, então o próximo prefeito terá o desafio de contato, busca, de projeto para manter os royalties por meio de força regional com deputados e o PL tem deputados e até secretário de Estado para ajudar. O orçamento previsto para o ano que vem em Entre Rios é de R$ 45 milhões, dos quais R$ 18 milhões são royalties, então sobrariam R$ 27 milhões. Desses, R$ 17 milhões são para folha de pagamento, então teríamos R$ 10 milhões para atender demandas em todas as áreas e setores, e isso cria um sentimento de dificuldade. Por isso a importância de fomentar a geração de ICMS para programas na agricultura, indústria, comércio, abrir portas para investidores e possibilitar aumento de arrecadação.

 

OP: Quais as principais propostas de governo?

AC: Nosso lema é o povo em primeiro lugar. Voz e vez para todos. Queremos priorizar as pessoas, oferecer capacitação, oportunidade de estudo, de emprego e renda. Nossa ideia é transformar a vida das pessoas em uma melhor perspectiva de futuro.

 

OP: Por que os eleitores devem votar na Alessandra?

AC: Porque me coloco ao lado das pessoas. Não sou do tipo que se acha melhor, mas também sei que tenho condição de ter sensibilidade e ver Entre Rios de cima, mas com olhar de baixo para cima, podendo mudar a vida das pessoas, o que pode fazer a diferença dentro de todos os setores, com muita atenção. Vamos fazer um trabalho de equipe, administração e população, para transformar nosso município.

 

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