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Política ALEP

Traiano disputa 4º mandato no comando da Assembleia

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(Foto: Luciomar Castilho/Alep)

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ademar Traiano (PSDB), registrou nesta terça-feira (04) oficialmente a chapa para a disputa pelo comando da Casa, em eleição que deve acontecer ainda em agosto. Traiano disputa a reeleição para o comando do Legislativo, e caso tenha sucesso, irá para o quarto mandato consecutivo na presidência da Assembleia, cargo que ocupa desde 2015. Como o regimento interno da Casa proíbe candidaturas avulsas – ao contrário do que acontece na Câmara Federal e no Senado – e exige a apresentação de chapa completa para os nove cargos da Mesa, a tendência é de que o tucano não tenha adversários, a exemplo do que já aconteceu nas eleições anteriores.

Em julho, os parlamentares aprovaram proposta dos atuais integrantes do comando da Assembleia para antecipar a eleição de outubro para agosto. A justificativa foi de que como as eleições municipais foram adiadas para novembro, a disputa pelos cargos da cúpula do Legislativo aconteceriam em meio ao período eleitoral, caso fosse mantida a data prevista anteriormente.

Além de Traiano, disputa também a reeleição o primeiro-secretário, Luiz Cláudio Romanelli (PSB). Pela chapa registrada, apenas duas mudanças ocorreriam na Mesa Executiva da Assembleia: Plauto Miró Guimarães (DEM), atual 1º vice-presidente será substituído por Tercílio Turini (CDN), que atualmente é 2º vice-presidente. No lugar de Turini, entra o deputado Do Carmo (PSL). Alexandre Amaro (REP), atual 2º secretário, abre lugar para Gilberto Ribeiro (PP), atual 3º secretário. Requião Filho (MDB), 3º vice-presidente; Gilson de Souza (PSC), 2º secretário; Nelson Luersen (PDT), 4º secretário, permanecem nos cargos.

O mandato para os cargos da Comissão Executiva – incluindo a presidência – é de dois anos. Na Câmara Federal e no Senado, a reeleição para os cargos da Mesa Executiva das duas casas na mesma legislatura é proibida.

Sessões remotas

Deputados de oposição e da bancada do governo – entre eles Homero Marchese (PROS) – criticaram a antecipação da eleição. Marchese chegou a a propor o fim da reeleição para os cargos da Mesa na mesma legislatura e a possibilidade de apresentação de candidatos avulsos, mas não obteve apoio suficiente para que as propostas fossem votadas. O deputado oposicionista, Tadeu Veneri (PT), defendeu a discussão dessas mudanças no futuro, depois que a Assembleia retomar as sessões presenciais, suspensas desde o início da pandemia do Covid-19.

Com Bem Paraná

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