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Aplicativo permite conversar com amigos mesmo depois de mortos

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Divulgação/Imagem ilustrativa

Eugenia Kuyda, uma emigrante russa de 30 anos que viver nos Estados Unidos desde 2013, trabalha há anos no ramo da linguística computacional e, recentemente, criou um aplicativo capaz de manter as conversas entre amigos, ao menos do ambiente virtual,  mesmo depois de mortos.

A ideia surgiu após ela perder um amigo próximo. Ela resolveu testar um chatbot (um programa de computador capaz de conversar), que fazia recomendações de restaurantes para a Luka, uma empresa especializada em programas de inteligência artificial, que tem sede em São Francisco. Inspirada nessa tecnologia, utilizou as mensagens trocadas para criar um novo tipo de chatbot, que reproduzia os padrões de fala do seu amigo.

Era uma forma de manter a sua memória viva, e criar um verdadeiro memorial de quem o Roman tinha sido em vida, disse Kuyda em conversa com o PÚBLICO. O programa de computador que tal como o amigo se chamava Roman permitia recordar a história de vida através das palavras do próprio. Embora alguns amigos de Kuyda discordassem da ideia, a maioria apoiou-a.

Replika, o novo chatbot da Luka, é a evolução de Roman. Com lançamento para iPhone previsto para o final de Fevereiro, foi criado para ser um amigo de inteligência artificial que podemos ensinar a pensar como nós através de mensagens de texto. Além de assimilar os padrões de linguagem do utilizador, o Replika pode aceder às redes sociais Facebook, Instagram e Twitter para aprender mais sobre a história de vida de cada um. Eventualmente, dizem os criadores, pode falar com os amigos e familiares da pessoa.

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