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Batalha de robôs consagra equipes bem diferentes na Campus Party 2017

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As finais da Ultimate Robot Combat, uma espécie de UFC robótica promovida na Campus Party 2017, não poderia ter consagrado vencedores mais diferentes. Na categoria peso pena, com robôs de 13,6 quilos, os campeões foram os três integrantes cariocas da Imperial Botz, com sua máquina rápida e defensiva.

Na categoria de 27 quilos, quem levou o ouro (e o prêmio de R$ 5 mil) foram os 16 mineiros da Trincabotz e o destruidor Asterion, que nocauteou seu adversário neste sábado (4).

Revanche

Os embates foram emocionantes, cada um a seu modo. Com os mais leves, as equipes apostaram em máquinas mais velozes e com menor poder de nocaute. O Sei Não é um robô defensivo. Então a ideia é fazer com que a arma do inimigo seja usada contra ele mesmo, explica o capitão e piloto da equipe, Marcos Marzano, de 29 anos.

E a vitória veio como uma pequena revanche, já que eles tinham perdido em outra etapa para o robô Jubileu, seu adversário na final. Após vencer a repescagem, eles mudaram a estratégia para derrotar o oponente. Não houve nocaute, mas Sei Não dominou a arena o tempo inteiro e foi declarado vencedor pelos juízes.

Professor universitário e fundador dos Imperial Botz, Marzano recruta seus alunos para equipe, mas conta que não tem um grande patrocinador. O que explica por que apenas três membros — além dele, estavam em SP Valdemir de Souza, de 52 anos, e Rodrigo Grandis, de 24 — participavam da competição. O trabalho foi tão árduo que o líder até passou mal após a vitória e precisou de alguns minutos para se recuperar.

Mesmo assim, eles contam que a equipe, fundada em 2011, tem experiência em campeonatos internacionais e que seu robô é vencedor. Nos últimos seis anos, o Sei Não se mantém vivo até o final de todas as lutas e, nos últimos 3 anos, ganhou 5 das 6 finais a que chegou.

Ataque

Na categoria mais pesada, a luta foi mais feroz, mas bem menos equilibrada. O vice-campeão Federal perdeu o movimento de uma das rodas logo no início da luta e foi presa fácil para Asterion. Ironicamente, o capitão da Trincabotz, Douglas Piva, de 21 anos, conta que seu robô foi inspirado no adversário.

Formada por 25 alunos da Cefet de Belo Horizonte (MG), a equipe mineira contava com 16 de seus membros na competição. Devemos muito a cada um de nossos patrocinadores. Sem eles, não seria possível construir um robô assim, explica Piva, que cursa engenharia.

Ele conta que o Asterion é uma máquina jovem, e que o time participará este ano de sua primeira competição internacional. A Ultimate Robot Combat aconteceu desde o dia 1º na Campus Party, em 31 de janeiro.

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