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Desconhecida no país, brasileira faz sucesso em Hollywood

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Rebecca da Costa tem pinta de modelo de passarela. Mas esta pernambucana, com 1,80m e 59 quilos, começa a dar o que falar em Hollywood. Aos 29 anos, acaba de filmar um longa com Robert De Niro, o décimo de sua carreira. No thriller “Motel”, previsto para estrear no ano que vem, ela interpreta uma stripper que se envolve com um matador de aluguel. “O Bob (De Niro) é muito simpático. Conversamos sobre o caso Sean e ele estava revoltado com a história, a favor do pai”, conta Rebecca, durante um papo no Hotel Fasano.

 

De jeans skinny, T-shirt podrinha de malha, jaqueta de couro, bolsa vermelha Birkin, da Hermès, e um par de Louboutin nos pés, ela veio ao Rio mês passado para fazer contatos com alguns diretores de cinema e TV, como Walter Salles e Marcos Prado. Embora tenha começado a carreira de atriz em Los Angeles, anda interessada em trabalhar também no Brasil. Com um rosto que lembra (ainda que a distância) os de Jessica Biel e Cindy Crawford, Rebecca decidiu morar em Los Angeles depois de uma carreira mediana de modelo na Itália, para onde embarcou aos 16 anos, e em Munique. “Morei quatro anos na Alemanha. Fazia muitos catálogos lá. Ganhei meu dinheiro, mas quando uma modelo viaja para fora do Brasil, ela tem um débito com a agência, que inclui passagem, hospedagem e todo o apoio que eles dão. Então, não fiquei milionária como muitos pensam que acontece com as modelos”, diz Rebecca. “Ser modelo valeu a pena mais pela rede de contatos que fiz”, esclarece.

Depois da Europa, ela seguiu para Nova York também como modelo, onde começou a ter trabalhos diariamente. Tudo ia bem até que o país quebrou com a grande crise de 2008. “Fiquei dois meses sem trabalhar”, lembra. Neste período de vacas magras, Rebecca foi passar uns dias na casa de uma amiga, que estudava teatro e era modelo, em Los Angeles. Acabou se mudando para lá e seis meses depois rodou o primeiro longa, “Trick of the Witch” (2010). Emplacou outros filmes até que conseguiu o papel de protagonista de “LA, I hate you” (2011), com Malcolm McDowell.

Quando não está filmando, sua rotina incluiu cursos de improvisação, canto e meditação transcendental. Duas vezes por semana tem aulas de prosódia com Jessica Drake, a mesma de Tom Hanks, Johnny Depp e Daniel Day-Lewis. Quando está para fazer um novo filme, Rebecca chega a fazer até dez horas de aula com Drake, como fez quando gravou “Seven Below” (2012), com Val Kilmer.

Embora trabalhe em LA há cinco anos, Rebecca ainda não se acostumou aos tapetes vermelhos. Faz seu próprio make e cabelo e escolhe roupas que fiquem entre o sexy e o clássico, sempre com a cintura marcada. “Red carpet é muito chato. Eles tiram umas cem fotos. Você tem que ficar esperando no carro até que o assessor te chame, e só depois que outro ator ou atriz termina de posar para os fotógrafos. Sempre que tem um tapete vermelho, penso: “Devia ter tomado um drinque antes”. Shopaholic confessa, Rebecca diz que tem mais de 40 bolsas no closet. E, como toda viciada em compras, também tem sempre uma justificativa: “Bolsa é um investimento, né? Se acontecer alguma coisa, posso vendê-las”, justifica.

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