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‘Não sei como vou suportar’, diz mulher de Champignon

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Reprodução/Facebook
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Página de Cláudia Bossle com a mensagem sobre a morte do marido 

A mulher do ex-baixista da banda Charlie Brown Jr. Champignon escreveu ontem (11) uma homenagem ao marido em sua página no Facebook. “Ainda não sei como vou suportar. Vivi o amor mais sublime e raro. Ele era a pessoa mais encantadora e maravilhosa do mundo”, relatou Cláudia Bossle Campos, de 32 anos, que está grávida de cinco meses.

Para a Polícia Civil, Luiz Carlos Leão Duarte Júnior, o Champignon, se matou ao atirar com uma pistola 380 contra a própria cabeça após discutir com a mulher. O corpo do artista foi encontrado no escritório do apartamento onde morava com a mulher, na Zona Sul.

Nas redes sociais, Cláudia agradeceu todas as mensagens de carinho e força que recebeu e disse que ela e a filha do casal, que irá chamar Maria Amélia, estão esperando “a hora de nos reencontrarmos e continuarmos nossos tantos sonhos juntos”. Confira a íntegra da mensagem, reproduzida do Facebook:

“Obrigada a todas as mensagens de carinho e força. Ainda não sei como vou suportar. Vivi o amor mais sublime e raro. Ele era a pessoa mais encantadora e maravilhosa do mundo !!! Sorte de quem pode conhecê-lo… AMOR, EU TE AMO MAIS QUE TUDO NESSA VIDA, PRA SEMPRE VOU TE AMAR, FARIA E FAREI TUDO DE NOVO POR TI, PRA VIVER “SHANGRILLA CONTIGO MEU AMOR” Peço uma corrente de oração gigante do tamanho do coração dele neste momento para que ele possa caminhar para a LUZ e descansar no leito do amor de Deus. Eu e Maria Amelinha estamos aqui ainda neste plano te amando e esperando a hora de nos reencontrarmos e continuarmos nossos tantos sonhos juntos!!! deve existir alguma terceira palavra que me salve resultante desta rima de AMOR e DOR…”

O delegado Danilo Alexiades do 89º Distrito Policial de São Paulo, responsável pelo inquérito sobre a morte, quer ouvir Cláudia para saber se o músico tinha depressão e descrever como encontrou o marido morto na última segunda-feira (9).

“Quero perguntar para a mulher se ela notou Champignon depressivo e para que dê detalhes do suicídio, como ela encontrou o corpo”, disse Alexiades. “A tese da investigação continua sendo suicídio e o inquérito deverá ser concluído nesse sentido”, completou.

Cláudia deveria depor na manhã desta quarta, mas “ficou assustada” ao ver muitos jornalistas na porta da delegacia e desistiu, segundo o delegado. Alexiades disse que vai ouvi-la em outro momento, mas não quis dizer a data. As investigações mostram, segundo Alexiades, que diversos problemas causaram depressão e levaram Champignon ao suicídio. “Para a investigação, uma depressão ou uma tristeza profunda levaram ao suicídio”, disse Alexiades.

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