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Variedades “Amor de Mãe”

Regina Casé troca programa por protagonista de novela das 9

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(Foto: Divulgação/TV Globo)

Após 18 anos, Regina Casé retorna às novelas nesta segunda-feira, 25/11, em “Amor de Mãe”. Longe das telinhas desde “As Filhas da Mãe”, a atriz abriu mão de um programa para poder ser uma das protagonistas da nova novela das 9 da TV Globo.

“Eu estava com um novo programa engatilhado para entrar no ar em outubro de 2018, quando fui convidada para a novela. Fiz esta escolha, quis me dedicar, e avisei em casa que iria sumir”, disse ao jornal “Extra”.

A artista, aliás, se mostrou bastante empolgada com a trama de Rosalva, uma mãe de quatro filhos, que tem um dos filhos vendido pelo marido e decide ir para o Rio de Janeiro para encontrar um dos herdeiros.

“Olha que bacana para uma atriz: eu leio uma cena e já fico ansiosa para gravar logo porque quero ver aquilo acontecer. O texto da Manuela [Dias], a fotografia do Walter Carvalho, a direção artística do José Luiz Villamarim… É tudo o que eu sempre quis. A ficção, atualmente, é uma maneira mais suave, doce, para conversar com as pessoas. Elas estão muito arredias, não conseguem se ouvir. Por meio da emoção e do amor de mãe, contando com a minha atuação, acho que é mais fácil ser uma ponte entre as diferenças, algo que sempre fiz”, menciona Regina.

Ela ainda definiu a novela como uma “surra de emoção” e apontou as semelhanças que possui com a personagem. Na vida real, a atriz é mãe de Benedita, de 30 anos, e de Roque, de 6.

“Temos o defeito da superproteção. Sempre digo que amor de mãe é uma droga poderosíssima, com que você vê e sente coisas que não existiam antes. Ser mãe por adoção é um contato direto com o mistério, é como colocar um plug no sagrado. Eu não conhecia Roque num dia e, no outro, eu o amava tanto quanto amo Benedita. Achava que seria uma construção, mas não. É um troço estranho que vem de um lugar maluco.”

Para finalizar, Regina dispensou comparações com a empregada que interpretou no filme “Que Horas Ela Volta?”: “Eu não tento fugir da Val, apesar de quem acha o sotaque igual. É mais um preconceito a desconstruir: por que todo rico ou sulista é diferente e todo pobre ou nordestino é igual? Precisamos repensar essa ideia!”.

 

Com Famosidades

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