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Sandy lança projeto e fala sobre relação de Theo com música

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"Ele ama música e canta afinadinho. Lá em casa, meu filho pira em Galinha Pintadinha e Sepultura", revelou a cantora em coletiva de imprensa (Foto: Instagram)

Com 28 anos de carreira, Sandy viu a indústria musical mudar radicalmente. E ela mesma precisou ir se adaptando à medida que formatos caíam em desuso. Se na estreia de Sandy e Jr, em 1990, as mídias usadas nas gravações ainda eram vinil e K7, dez anos depois era o CD e agora, o streaming e os vídeos.

Até por isso no projeto “Nós, Voz, Eles” a cantora abandonará de vez os suportes físicos e lançará pela primeira vez um trabalho exclusivamente digital. Produzido no formato de web série, o projeto mostra os bastidores das gravações, ao mesmo tempo que revela a cantora recebendo um novo convidado quinzenalmente para o lançamento de uma nova música.

Até o momento, já saíram “Areia”, parceria com o marido Lucas Lima, e “No Escuro”, com Maria Gadú. Mateus Asato, Anavitoria, Thiaguinho, Iza, Xororó e a Banda Melin estão previstos na sequência.

A ideia era se juntar a novos nomes da MPB – além de cantar novamente ao lado do pai e pela primeira vez com o marido, o que torna “Nós, Voz, Eles” no mais familiar dos trabalhos de Sandy pós rompimento com o irmão Júnior.

“Lucas demorou para topar. Ele achava melhor não misturar casamento com música. Ficava preocupado com o que iriam falar. Ele nem queria que a música saísse logo no começo do projeto. Mas com meu jeitinho, o convenci”, explica Sandy.

As parcerias com o marido ja renderam letras que Sandy admite serem autobiográficas e a respeito da relação dos dois.

“Quase todas minhas músicas sao autobiográficas. Mas eu não assumo para evitar superexposiçao. É sempre tudo muito pessoal, mas disfarçado. Em ‘Me Espera e Nosso Nós’, o Lucas e eu colocamos nossa vida em letra e música e são bem especiais para nós”, confessa.

E em uma família com dois pais músicos e mais inúmeros parentes que estão envolvidos de alguma maneira com música, Sandy comenta que cada vez mais o filho, Theo, de 4 anos, mostra sua afinidade com a arte. E segundo ela, com um ecletismo admirável.
“Theo sabe mais minhas músicas solo do que as com o Jr, apesar da idade. Mas ele ama música e canta afinadinho. Lá em casa o Theo pira em Galinha Pintadinha e Sepultura”, admite.

Da mesma maneira que Theo, Sandy coloca de tudo um pouco no projeto. Se tem folk com Anavitoria e pagode com Thiaguinho, tem até jazz com Maria Gadú.

“É um lado meu que as pessoas ainda pouco conhecem. Sempre amei jazz, mas nunca havia tido a oportunidade de gravar. E essa música tem toda uma sensualidade, é sexy sem ser vulgar”, garante.

Sandy comenta que se uniu a novos nomes nessa ideia, mas pode vir a gravar com gente mais antiga que moldou seu gosto. Mas isso no futuro. De preferência numa web série também.

“Me identifiquei com muita gente nas gravaçoes, como a Iza, que eu adorava, mas só conheci no estúdio. Pode ser que no futuro eu faça algo parecido só com quem me influenciou. Ja tive experiências anteriores com Julio Iglesias e Andrea Bocelli. Mas sonho em um dia quem sabe gravar com Norah Jones e John Mayer”.

 

Com R7

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