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Veterinários criticam fala de personagem de “Amor à Vida”

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Depois de desagradar as ex-chacretes por conta do passado da personagem Márcia (Elizabeth Savalla) e ser acusada de racismo por não ter atores negros no elenco, a novela “Amor à Vida” causou uma nova polêmica. Na cena do dia 25 junho, Félix (Mateus Solano) disse que Lutero (Ary Fontoura) não conseguia “nem cuidar de uma clínica veterinária, quanto mais de um hospital”. 

O Conselho Federal de Medicina Veterinária se pronunciou a respeito, criticando a fala do vilão. Em nota publicada, a entidade afirma que a declaração é “pejorativa e desclassifica a classe dos médicos veterinários, além de refletir o desconhecimento sobre a real importância e do papel destes profissionais no cuidado e no bem-estar dos animais e da sociedade”.

Confira a nota na íntegra: 

“O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), que representa os mais de 100 mil profissionais da Medicina Veterinária e da Zootecnia no País, vem a público manifestar sua insatisfação com o conteúdo apresentado no capítulo do dia 25 de junho de 2013, na novela “Amor à Vida”.

A cena em questão mostra o personagem Félix, interpretado pelo ator Matheus Solano, afirmando a Lutero (Ary Fontoura) que ele não tem condições “nem de cuidar de uma clínica veterinária, quanto mais de um hospital”. A declaração foi considerada pejorativa, desclassificando a classe dos Médicos Veterinários e a atuação das clínicas veterinárias, além de refletir o desconhecimento sobre a real importância e do papel destes profissionais no cuidado e no bem-estar dos animais e da sociedade. 

O CFMV entende que um dos mais caros direitos expressos na Constituição Federal de 1988 é o de liberdade de expressão, nele compreendido também os de criação e de manifestação artística e intelectual. Todavia, tais direitos não podem ser utilizados de modo a diminuir ou menosprezar direitos outros igualmente consagrados no ordenamento jurídico brasileiro.” 

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