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Ex-diretores de Itaipu analisam cenário político, falam da expectativa para o governo Lula e pedem conciliação nacional

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Durante passagem por Marechal Cândido Rondon, na quarta-feira (23), onde estiveram para participar do 3° Seminário Internacional em Desenvolvimento Rural Sustentável e do 4° Workshop Internacional Pesquisa e Resiliência Ambiental – promovido pelo Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Rural Sustentável, nível de mestrado e doutorado, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) -, os ex-diretores da Itaipu Binacional, Nelton Friedrich e Jorge Samek, visitaram O Presente, oportunidade em que concederam entrevista à jornalista Ana Paula Wilmsen.

Em pauta estiveram o atual cenário político nacional, as perspectivas para o novo governo Lula, a transição da direção em Itaipu Binancional, o pedágio e muitos outros assuntos. Clique e assista.

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Ex-diretores de Itaipu, Nelton Friedrich e Jorge Samek, estiveram no O Presente no fim da tarde de quarta-feira (23) (Foto: Dean Lopes)
Nelton Friedrich e Jorge Samek concederam entrevista à jornalista Ana Paula Wilmsen. Eles estiveram na Itaipu por 14 anos: Nelton à frente da Diretoria de Coordenação e Planejamento e Samek na direção-geral (Foto: Dean Lopes)
Governo Lula e Itaipu estiveram em pauta no bate-papo (Foto: Dean Lopes)

“É fundamental refletirmos sobre tudo o que está acontecendo, e o caminho é de desenvolver mais afetos, amorosidade, compreensão e tolerância. Podemos matar a tolerância se só convivermos com tolerantes e se calar. Mas, tolerância, para fazermos novos amigos, mesmo com pensamentos diferentes” (Nelton Friedrich)

Nelton Friedrich: “Vamos fazer uma reflexão para a boa ação. Vamos pensar que o Brasil é bem maior que a diferença deste ou daquele. A essência da democracia é a convivência de contrários. Acima de tudo, a paz só existe se tiver Justiça e responsabilidade social, o que permite ter uma socidade mais justa, igualitária e mais sustentável”
Jorge Samek: “Estamos colaborando (com a equipe de transição), mas não tem nenhum compromisso (com cargos ou nomeações)”

“Quando o presidente Lula solicitou que eu acompanhasse o Roberto Requião na chapa, não teve em nenhum momento, olha, depois você vai para ministério, vai para a Itaipu. Não tem essa conversa. Estamos num processo de colaborar, e se fomos escalados para alguma atividade, ótimo. Se não formos escalados, vamos colaborar do mesmo jeito, pois acreditamos que podemos construir um Paraná e um Brasil cada vez melhor. (Jorge Samek)

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