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Cercar começa a gerar quatro megawatts de energia elétrica

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Giuliano De Luca/OP

A leve chuva que ocorreu no fim da tarde de ontem (27) não atrapalhou a inauguração oficial da primeira usina hidrelétrica da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Econômico de Marechal Cândido Rondon (Cercar). A Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Moinho, localizada no distrito de Novo Três Passos, interior do município, usa a força das águas do Rio Guaçu para produzir quatro megawatts de energia perene, suficiente para atender entre 70% e 75% de toda a demanda dos 1,8 mil associados da cooperativa.

 

É um sonho realizado, disseram as principais lideranças da Cercar, durante o ato inaugural, que reuniu centenas de pessoas, entre associados, políticos e dirigentes da cooperativa, ao lado da casa de máquinas da usina. Para o presidente da Cercar, Alcino Biesdorf, é mais que um sonho, é a consolidação do futuro da entidade. Hoje é muito difícil comprar e redistribuir energia e ter uma boa margem de lucro. Com a geração, a partir de agora, esperamos que a cooperativa amplie essa margem, já que começa a vender a própria energia elétrica, avaliou.

O vice-presidente da Cercar, Celso Kipper, tem a mesma opinião, de que a usina finalmente solidifica o futuro da cooperativa. A PCH Moinho representa um sonho realizado. Foram muitos anos de luta e trabalho para que chegássemos a essa nova realidade. Essa usina vai proporcionar a estabilização financeira e econômica da Cercar nos próximos anos, garante Kipper.

Estamos realizando algo que até pouco tempo era inimaginável, realizando um sonho que teve muita luta, muitos desafios. Mas vencemos todos eles e agora podemos ver o resultado e afirmar que todo o esforço valeu a pena, diz o coordenador da usina, João Pletsch.

O investimento de R$ 22,5 milhões levou 12 anos para ser concluído, mas cerca de uma década foi somente para vencer a burocracia e as exigências de órgãos elétricos e ambientais. O presidente da Cercar explica que um novo projeto já tramita na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e no Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para a construção de uma segunda usina, no mesmo rio, três quilômetros abaixo da PCH Moinho.

Ademir Herrmann

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