É o que resta ao prefeito Adriano Backes e seu vice Vanderlei Sauer.
A curta lua de mel entre os aliados acabou antes de começar o governo e atritos acentuados são perceptíveis antes da metade do primeiro ano.
O governo municipal não está preocupado com uma suposta oposição eleita durante sua campanha, mas com a oposição criada após sua eleição dentro do próprio grupo.
O ciclo político que antes era comandado pelos deputados Elio Lino Rusch e Ademir Bier acabou e com ele surgiram novas lideranças, novas aspirações e muitos interessados.
Um dos interessados e que não quer perder o protagonismo é o ex-prefeito Marcio Rauber, supostamente lutando para ser o sucessor do grupo antes comandado pelo ex-deputado Rusch.
O grupo comando pelo ex-deputado Ademir Bier, que tem como sucessor Moacir Froehlich, acabou durante a última campanha; logo, forças emergentes vão se reaglutinar.
O governo mal começou e a sucessão já está nas ruas, nas festas e nas entrevistas públicas.
Não vai ser fácil para o prefeito Adriano Backes conter o ímpeto dos seus desafetos dentro do próprio grupo, lideranças que diariamente alimentam descontentamentos dentro e fora da prefeitura.
O governo vai precisar de muita coordenação política para evitar que esses descontentamentos contaminem a administração pública.
Antes do final do próximo ano teremos eleições para deputado e definições para eleição da mesa diretiva da Câmara, onde tudo pode acontecer.
Por Arno Kunzler. Ele é jornalista e fundador do Jornal O Presente, da Editora Amigos e da Editora Gralha Azul
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