Cada dia me convenço mais que Ratinho Junior está entre os nomes mais viáveis para disputar a Presidência da República em 2026.
O centro e a direita têm vários nomes, mas, talvez, nenhum deles com tanto potencial de crescimento quanto o governador do Paraná.
Se não, vejamos. O líder das pesquisas hoje é Tarcísio de Freitas, um governador que ainda tem possibilidade de reeleição.
Tarcísio pode até ser o nome preferido dos bolsonaristas, não necessariamente do clã Bolsonaro, mas se não for candidato à reeleição, o grupo terá muita dificuldade para encontrar uma solução viável para sucedê-lo ao governo de São Paulo.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é um nome bem avaliado dentro do espectro direitista, mas limitado à direita pela própria rejeição crescente a Bolsonaro.
Além disso, a família tem a expectativa de elegê-la senadora pelo Distrito Federal, uma cadeira de oito anos garantida.
Sem Bolsonaro, sem Tarcísio e sem Michelle na disputa, sobram quatro ou cinco governadores.
Raquel Lira, de Pernambuco, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, parecem os mais distantes do potinho onde serão depositados os nomes a serem escolhidos.
Restam, em relativa igualdade nesta disputa, os governadores do Paraná, Ratinho Junior – do PSD, partido que integra o governo federal e também o governo de São Paulo -, de Goiás, Ronaldo Caiado – do União Brasil, partido que também integra o governo federal -, e de Minas Gerais, Romeu Zema, do partido Novo, que está num Estado mais populoso, contudo, num partido de menor expressão nacional.
As cartas estão na mesa. Agora começa a queda de braço entre os que querem um candidato mais alinhado e comprometido com ações e discursos do bolsonarismo, ou alguém com capacidade para furar a bolha direitista e disputar votos de centro ou até da esquerda com o presidente Lula.
Hoje eu apostaria que o nome mais fácil e mais viável é o governador do Paraná.
Para isso precisa acomodar a família Bolsonaro, pois, em caso de disputas internas e falta de bom senso no campo da direta, pode acontecer o que nenhum deles espera: perder de novo para Lula.
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@arnokunzler
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