O Presente
Arno Kunzler

Momento de mudanças

calendar_month 13 de fevereiro de 2023
3 min de leitura

Se já nos acostumamos com algumas mudanças rotineiras, como troca de prefeitos, governadores e presidente da República, não é habitual e nem rotineiro viver mudanças em escala em vários setores.

O ano de 2022 terminou com uma mudança drástica na Sicredi Aliança, motivada pela morte do seu presidente Adolfo Freitag, que estava no cargo há quase 30 anos.

A mudança foi drástica, mas natural, já que o próprio Adolfo havia desenhado sua sucessão e o nome era conhecido pelos conselheiros mais próximos.

Fernando Fenner foi naturalmente confirmado para o cargo sem contestações.

Em janeiro, Valter Vanzella anunciou que deixaria o cargo de presidente da Frimesa em março de 2023, um pouco motivado por disputas e discussões internas e também por considerar que já deu sua contribuição e seria a hora de retornar para o convívio diário com sua família.

A exemplo da Sicredi Aliança, na Frimesa o processo foi conduzido para que o diretor executivo assumisse também a presidência.

Elias Zydek será o presidente sem contestações.

No início deste ano também foi confirmada uma mudança de presidente na Copagril. Embora fosse esperada por alguns associados, não havia clima de disputa entre os que apoiavam Ricardo Chapla e os que contestaram sua gestão, pelo menos disputa externa.

O processo foi conduzido internamente pelo próprio presidente, e seu vice, Eloi Podkowa, uma pessoa da sua confiança dentro da diretoria, assumiu o cargo.

Mas na semana passada, a Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Econômico de Marechal Cândido Rondon (Cercar), que estava sendo gerida por 42 anos pelo lendário Alcino Biesdorf, teve bate-chapa e campanha eleitoral um tanto inspirada, em parte, pela eleição presidencial de 2022.

Alcino foi derrotado com razoável vantagem do oponente, Celso Prediguer (151 a 217 votos), que terá a missão de colocar em prática sua proposta vencedora.

A Cercar, ao contrário da Sicredi Aliança, Frimesa e Copagril, rompeu um ciclo, que, embora longo e com prazo para vencer, foi interrompido bruscamente por um processo eleitoral, ainda que muitos defendessem mudanças no comando da empresa.

A missão do novo presidente é identificar as pessoas e as coisas boas que estão dando certo para dar continuidade e descobrir o que estava dando errado ou faltando implementar.

Vai precisar muito boa vontade e cooperação da equipe formada pelo ex-presidente, que tem experiência e conhecimento da empresa e do mercado.

As mudanças sempre são bem-vindas e saudadas pela maioria das pessoas, embora nem sempre acompanhadas de êxito.

Assim, nos cabe torcer e oferecer nosso apoio para que todos que estão assumindo novas responsabilidades tenham condições de, cada um com seu talento e competência, melhorar o que já é bom e corrigir os rumos do que não está bom.

Por Arno Kunzler. Ele é jornalista e fundador do Jornal O Presente, da Editora Amigos e da Editora Gralha Azul

arno@opresente.com.br

 
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