Sob críticas e esperança, o Brasil muda dia 1º de janeiro.
Será uma mudança brusca, intensa, polêmica e incerta.
O Brasil seguirá seu destino, sim. Seguirá gigante entre as nações, seguirá próspero não só pelo gigantismo de seu território, mas também pelo seu povo.
Por mais que tentem diminuir o Brasil, ele vai construindo sua importância mundial.
É hora de esquecermos as disputas eleitorais de 2022 e olharmos para o nosso futuro.
Para uns o futuro começa dia 1º de janeiro, para outros o futuro depende de 2026, quando teremos a chance de eleger um novo presidente.
Se quisermos construir um Brasil melhor, podemos aceitar o novo governo e contribuir com ele, ou fazer oposição e ajudar a oposição para 2026.
Ao que tudo indica, o tempo de espera por algo fora da disputa eleitoral acabou.
As Forças Armadas não fizeram o que alguns imaginaram que fariam ou deveriam fazer.
As 72 horas tão esperadas já passaram.
O Exército já tem novo comandante e o que era esperança das pessoas acampadas em frente aos quartéis está virando caso de polícia.
O Palácio da Alvorada vai receber um novo inquilino, bem ou mal, fruto do resultado das urnas.
Lula certamente será o presidente mais contestado da história recente do Brasil, por tudo que antecedeu a eleição e por tudo que aconteceu depois dela.
O Palácio Iguaçu vai continuar com o governador Ratinho Junior.
E o poder nas instâncias legislativas vai ser decidido pelos senadores e deputados eleitos no mesmo pleito.
O Brasil vai continuar um país democrático!
Por Arno Kunzler. Ele é jornalista e fundador do Jornal O Presente, da Editora Amigos e da Editora Gralha Azul