O Paraná está crescendo mais que os outros Estados do Brasil. Os números indicam isso há algum tempo.
O que poucos ainda percebem é o quanto o Paraná vai crescer mais que os outros Estados, nos próximos dez ou 20 anos.
As concessões rodoviárias no Paraná – em torno de 3.300 quilômetros de estradas – para a iniciativa privada já começam a dar resultados, mas o que virá é ainda muito maior.
Os seis lotes de rodovias vão receber um aporte de recursos da ordem de R$ 90 bilhões no período da concessão (30 anos), mas a grande fatia desse recurso será injetada nos primeiros dez anos.
Lote um: R$ 13,1 bilhões de investimentos
Lote dois: R$ 10,8 bilhões de investimentos
Lote três e seis: R$ 36 bilhões de investimentos
Lote quatro: R$ 18 bilhões de investimentos
Lote cinco: R$ 11,9 bilhões de investimentos
Ao todo, nos próximos anos, as concessionárias deverão duplicar cerca de 1.400 quilômetros de rodovias no Estado, além de terceiras faixas, pistas adicionais, trincheiras e viadutos.
É impossível prever o salto de desenvolvimento que o Estado terá nesse período, mas é seguro acreditar que viveremos uma década de ouro, não importando quem será o próximo presidente ou governador.
A lamentar somente o fato de termos perdido tempo, esses leilões foram suspensos em 2021, quando vivemos um momento econômico melhor que os anos seguintes e já poderíamos ter muitas rodovias duplicadas.
Em suma, perdemos tempo.
O que se espera agora é que não haja nenhuma vírgula nesses contratos que permita interpretações jurídicas diferentes e negações que permitam descumprir o que foi vendido no leilão para estas empresas.
E que nossos próximos governos saibam lidar melhor com o pedágio e as empresas concessionárias do que nossos governantes passados.
O pedágio, volto a afirmar, é a única maneira do Estado atrair um montante tão elevado de recursos para investir em rodovias. Não há outra forma, portanto, pagar pedágio é investir no futuro, no conforto e na segurança.
arno@opresente.com.br
@arnokunzler
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