O Presente
Arno Kunzler

Prepotência

calendar_month 23 de agosto de 2022
2 min de leitura

A forma, no mínimo prepotente, dos jornalistas da Globo, William Bonner e Renata Vasconcelos, durante a entrevista com o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro – o que deve se repetir com os demais candidatos também – é abominável.

Os jornalistas fazem uma lista de acusações ou críticas e depois emendam as perguntas.

O entrevistado primeiro precisa se defender das críticas e acusações para, depois, se ainda lembra, responder a pergunta.

O ar pesado e acusatório não é nada agradável para quem assiste, mesmo que não esteja de acordo com aquele candidato.

No caso de Jair Bolsonaro, todas as contradições do candidato de 2018 com o atual apontadas pelos entrevistadores, e foram muitas, acabaram minimizadas pela forma arrogante e prepotente dos entrevistadores.

Seria tão mais legal se o ambiente fosse mais cortês e deixassem o entrevistado mais à vontade para expor melhor suas ideias.

Ao invés disso, os entrevistadores fazem de tudo para que o entrevistado caia em contradições a todo instante, forçando perguntas e misturando acusações.

Não é o caso de querer ensinar a Globo a fazer jornalismo, mas não há dúvida que se espera sempre mais do programa de maior audiência da TV brasileira.

Por Arno Kunzler. Ele é jornalista e fundador do Jornal O Presente, da Editora Amigos e da Editora Gralha Azul

arno@opresente.com.br

 
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