Aparentemente, o primeiro teste do prefeito Adriano Backes e seu vice Vanderlei Sauer, com a indicação do primeiro escalão, está amplamente aprovado.
Negociações intensas e embates calorosos precederam a escolha dos nomes, mas, de forma geral, agradaram, com exceção de críticas pontuais e algumas até pessoais.
Os nomes que ainda faltam ser confirmados – Bolha no esporte, Anderson Loffi no Saae, Júnior Niszczak na Proem e o advogado Douglas Gauer na Procuradoria Jurídida – parecem diretamente atender pedido do ex-prefeito Marcio Rauber.
Assim, pode-se concluir que as escolhas feitas pelo prefeito e seu vice conseguiram acomodar as forças políticas que os elegeram e ainda com espaço para acomodar novos aliados.
Para quem imaginava disputas mais acirradas e divergências incontornáveis, parece ter errado na avaliação.
Agora vem a pressão localizada, especialmente dos vereadores eleitos, mas principalmente dos não eleitos, que se não forem nomeados, querem indicar aliados para o segundo escalão, e são muitos.
Neste momento, o prefeito e seu vice devem ter personalidade para dizer não aos pedidos que não se enquadram na política de eficiência e economicidade do Poder Público.
Caso contrário, a folha de pagamentos dos próximos anos vai inviabilizar a continuidade do ritmo das obras públicas já previstas e as que os novos mandatários pretendem viabilizar.
A grande virtude de um dirigente é saber dizer não quando isso é necessário.
E um dos erros comuns dos dirigentes é nomear para agradar “companheiros” de campanha.
Isso resolve uma questão política imediata, mas costuma custar caro para o próprio dirigente num futuro bem próximo.
Então, oremos para que os nossos dirigentes tenham sabedoria e discernimento para preencher os cargos em comissão acolhendo sugestões para nomear somente pessoas que agregam e de fato têm alguma qualificação para estar na cadeira que ocupam.
Por Arno Kunzler. Ele é jornalista e fundador do Jornal O Presente, da Editora Amigos e da Editora Gralha Azul
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