Os americanos votaram.
Elegeram Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos e a grande maioria dos senadores, deputados federais e governadores que tinham eleição no mesmo dia do Partido Republicano.
Não foi um passo para direita, foi um salto impressionante.
Donald Trump voltou e voltou com muita força política.
Não se pode dizer que o resultado é inesperado, porque desde o início da disputa, ainda com Joe Biden como oponente, Trump sempre foi o favorito.
Parecia, no entanto, que Kamala Harris seria um páreo mais difícil.
O trator de Donald Trump passou por cima não só da candidata democrata, mas também do Partido Democrata como um todo.
Se no primeiro governo o mundo não estava levando Donald Trump muito a sério, imaginando que era um meteoro político, agora parece ser diferente.
Trump deixou de ser um aventureiro que emergiu na primeira eleição, em 2016, para se tornar um dos grandes líderes mundiais.
Se souber lidar com tanto poder e respeito que as urnas lhe deram, os Estados Unidos poderão colher bons frutos e parte da América Latina também.
Por Arno Kunzler. Ele é jornalista e fundador do Jornal O Presente, da Editora Amigos e da Editora Gralha Azul
@arnokunzler