O Presente
Fátima Baroni Tonezer

Aproveitando seu 2025 com a leveza que você merece!

calendar_month 13 de janeiro de 2025
4 min de leitura

Na semana passada, escolhi começar os artigos deste ano com uma situação bem comum na minha experiência clínica. Percebo essa situação sendo rotineira, principalmente com as mulheres. Talvez pela sobrecarga “natural” que acompanha o papel feminino na nossa sociedade. E já esclareço, de natural não tem nada, muito pelo contrário.

No último ano dediquei vários artigos para abordar exatamente essa sobrecarga e romantização do papel feminino no cuidar e dar conta de tudo. Se você não acompanhou, acesse https://www.opresente.com.br/categoria/colunas/fatima-baroni-tonezer/, e fique por dentro. Essa sobrecarga de funções e crenças de que damos conta de tudo está levando cada vez mais mulheres, cada vez mais cedo, ao esgotamento emocional, que pode abrir espaço para diversas doenças e transtornos.

COMO APROVEITAR ESTE ANO COM SAÚDE!

Terminei o primeiro artigo deste ano sugerindo que você tirasse alguns minutos para refletir e escrever uma lista de hábitos e comportamentos que prejudicaram sua saúde física e mental, aumentando a sobrecarga e levando você ao limite, à estafa mental. A ideia agora é mostrar alguns comportamento e atitudes que, quando cultivados, preservam e melhoram sua saúde, prevenindo ou impedindo o adoecimento. Vamos lá?

O primeiro passo e criar uma rotina que permita delimitar claramente suas atividades diárias. É importante organizar as tarefas de cada área de sua vida e respeitar esse limite. Isto significa estar presente em cada momento. Se você está no trabalho, dar atenção e resolver as questões pertinentes a esta função. Estar no trabalho pensando no que pode estar acontecendo em casa ou em qualquer outro lugar atrapalha o desempenho, aumenta o estresse e não resolve.

Ao sair do trabalho, se habitue, conscientemente, a deixar o trabalho lá, já que enquanto está em casa ou com amigos não pode responder e-mails, fazer aquela reunião ou concluir a tarefa que depende de outras pessoas ou respostas. A internet prejudica nossa vida nesse sentido, pois nos dá a sensação de que posso continuar falando com pessoas do trabalho o tempo todo.

Recentemente, houve uma discussão acalorada sobre o projeto de trabalho 6×1, e a maioria não se deu conta que, ao continuar respondendo e-mails, discutindo problemas ou qualquer outra coisa pela rede, esperando respostas imediatas, continua trabalhando, mesmo já tendo batido o cartão e deixado o local de trabalho.

Falar o tempo todo do trabalho, levar trabalho para casa ou trabalhar nos finais de semana acabam levando a outro problema: conflitos familiares, afastamento de amigos. E este ponto vale tanto para a pessoa que não separa ambiente de trabalho de outros ambientes, quanto para as mulheres que ao voltarem para casa assumem sozinhas a responsabilidade da casa, dos filhos, dos pais idosos.

Essa jornada de trabalho extenuante vai minando aos poucos a saúde física e mental dessas mulheres. Respeitar momentos de descanso é fundamental. No caso das mulheres, entender que elas podem e devem descansar passa por lidar com a culpa de não estar fazendo algo útil. Uma crença infundida em nós desde muito cedo.

Essa sobrecarga de estresse e carência nos leva a um outro hábito ruim a ser mudado: ao voltar para casa no fim do dia, optar por alimentos calóricos e pobres em nutrientes, mas extremamente saborosos, os lanches e refeições rápidas. A falta de nutrientes contribui muito para o aparecimento de doenças. E este hábito geralmente vem com outro a reboque: o sedentarismo. A falta de autocuidado, encontrando justificativas para não fazer exercícios ou atividades físicas, é uma faca de dois gumes: o cansaço e as dores físicas atrapalham os exercícios. E a falta de exercícios pioram as dores e o cansaço.

E além de piorar a condição física, prejudica o sono. E o sono é fundamental para a nossa saúde integral. A falta de sono (quantidade), assim como a baixa qualidade deste, o acordar sentindo-se cansada e desanimada, contribui para problemas de humor, ansiedade e angústia. E tem outro tema recorrente por aqui, que é colocar as necessidades dos outros acima das próprias, sinalizando a falta de amor-próprio e a baixa autoestima.

Vamos aproveitar que esta é a segunda segunda-feira do ano e criar uma lista com os hábitos positivos que você gostaria de desenvolver para aproveitar mais a vida. Seguindo as dicas acima, reserve um tempo na sua agenda para se cuidar e relaxar. Afinal, se não cuido de mim, se não estou saudável, porque preciso cuidar dos outros, na verdade estou contando uma mentira para o outro e para mim.

Nos vemos na próxima semana? Vamos pensar juntas algumas formas de aumentar seu amor-próprio? E siga @psicofatimabaroni para mais conteúdos sobre autoestima e amor-próprio.

Até a próxima.

Fátima Sueli Baroni Tonezer é psicóloga, formada em Psicologia na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Sua maior paixão é estudar a psique humana. Atende na DDL – Clínica e Treinamentos – (45) 9 9917-1755

 
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