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Osnei Alves

Gestão de conflitos e emoções no ambiente empresarial: caminhos para a convivência produtiva

calendar_month 9 de setembro de 2025
3 min de leitura

Comece a sua vida espiritual por compreender que todos os conflitos devem ser apaziguados dentro da sua consciência (Joel Goldsmith)

No contexto organizacional, as emoções e os conflitos caminham lado a lado. As emoções, por sua natureza, influenciam diretamente a forma como os indivíduos percebem e reagem às situações de tensão e desacordo. Saber lidar com essas emoções é essencial para administrar os conflitos de forma construtiva, transformando situações potencialmente desgastantes em oportunidades de crescimento coletivo.

Lidar com o conflito em empresas vai muito além de uma mediação pontual: trata-se de um processo contínuo, que exige a capacidade de trabalhar com grupos distintos e romper estereótipos que perpetuam divisões e desentendimentos. A criação de tarefas compartilhadas entre equipes diferentes pode ser uma ferramenta poderosa para estimular a cooperação e promover o reconhecimento mútuo, tornando evidente o valor da complementaridade entre setores.

A resolução eficaz de conflitos requer uma série de etapas fundamentais, que também envolvem a inteligência emocional. Dentre essas etapas, destaca-se a criação de uma atmosfera efetiva, baseada na confiança e no respeito mútuo. É fundamental esclarecer as percepções, pois muitas vezes os conflitos derivam de interpretações equivocadas e emoções mal compreendidas.

Outro passo essencial é focalizar nas necessidades individuais e compartilhadas, permitindo que cada parte envolvida se sinta ouvida e valorizada. Isso favorece a construção de um poder positivo e compartilhado, onde nenhuma parte domina a outra, mas ambas caminham para soluções equilibradas. Ao olhar para o futuro e aprender com o passado, as organizações tornam-se mais maduras na forma de lidar com diferenças.

Além disso, a gestão de conflitos deve envolver a geração de opções de ganhos mútuos, evitando abordagens de “ganha-perde” que tendem a acirrar rivalidades. Para que o processo seja efetivo, é necessário desenvolver passos claros para a ação e estabelecer acordos com benefícios reais e mútuos, promovendo o compromisso das partes envolvidas.

Nesse processo, o papel do mediador é central. Em situações de conflito aberto, qualquer estratégia de enfrentamento deve contar com a presença de uma figura neutra que modere as emoções envolvidas, estabelecendo um espaço seguro para o diálogo e para a busca de consenso.

Integrar a gestão emocional à mediação de conflitos é um diferencial competitivo no mundo corporativo. Empresas que compreendem esse vínculo criam ambientes mais saudáveis, colaborativos e inovadores, onde o conflito não é suprimido, mas canalizado como motor de transformação e desenvolvimento organizacional.

Quem é Osnei Francisco Alves


  • Osnei Francisco Alves é especialista na área de gestão, estratégia empresarial, marketing, comunicação, tecnologia, educação, entre outras. Escritor de livros e artigos científicos. Atualmente, gerente executivo do Senac em Marechal Cândido Rondon.
    consultorosnei@gmail.com

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