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Balões verdes são soltos em homenagem a Caio Júnior, Duca e Pipe

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Reprodução/RPC TV

Com centenas de balões verdes soltos ao céu, amigos e familiares do técnico Caio Júnior e de seu sobrinho e auxiliar técnico da Chapecoense, Eduardo de Castro, o Duca, fizeram a última homenagem neste domingo (04).

Depois de uma missa de corpo presente com a presença de torcedores, amigos e personalidades do mundo da bola, o corpo de Caio Júnior foi encaminhado para o cemitério Vaticano, em Curitiba, para uma cerimônia reservada antes da cremação. Duca também foi velado no mesmo local. No cemitério Iguacu, Luiz Felipe Grohs, o Pipe, 25 anos, foi velado e será enterrado no fim da tarde deste domingo.

Os balões de cor verde em alusão ao time da Chapecoense foram soltos por familiares e amigos próximos. Entre eles estavam o técnico Paulo Autuori, que esteve na missa, o técnico Gilson Kleina e o ex-jogador e comentarista, Sicupira. “As imagens e lembranças vão ser sempre boas. Ele não tinha um resquício de maldade e vai deixar profundas saudades”, disse Sicupira.

A torcida do Paraná Clube esteve presente também no cemitério e entregou uma placa para a família do treinador Caio Júnior. O torcedor Fabio Pelanda contou que a torcida está preparando uma faixa em homenagem ao treinador. Ela irá ficar na Vila Capanema nos dias de jogo do Paraná Clube. O torcedor destacou que Caio Júnior ficará na história do clube.

“Em nome de toda torcida, a gente está produzindo uma faixa para levar no Paranaense e estamos entregando essa placa em nome da torcida. Ele viveu como herói e nos deixou como uma lenda. A torcida paranista nunca vai esquecer dele”, declarou.

Duca era sobrinho de Caio Júnior e auxiliar técnico da Chapecoense desde que o treinador voltou para o Brasil. Ambos já haviam trabalhado no Vitória em 2013, quando levaram a equipe baiana ao título estadual. O primo de Duca, Carlos Eduardo Casagrande, que é membro da comissão técnica do Bahia, lembrou da amizade de infância dos dois e que se fortaleceu quando os primos e o tio estavam trabalhando com os times baianos.

“(o Duca) Era como se fosse um irmão. Convivemos desde os seis anos de idade, jogamos futsal até os 15 anos, quando eu fui para o Vasco na divisão de base, e o Duca para o Flamengo. Moramos no Rio por cinco anos longe da família e ficamos ainda mais próximos. Depois quando o Caio foi para Salvador treinar o Vitória, eu morava em Salvador e voltamos a nos aproximar. Ele lutou tanto para seguir os caminhos do Caio e então acontece essa tragédia que nos deixa muito abatidos e tristes”, completou.

O filho de Caio Júnior, Matheus Saroli, que somente não embarcou com o pai para o voo de Medellín porque estava sem documentos para uma viagem internacional, agradeceu as homenagens recebidas em Chapecó e Curitiba.

“Agradecemos todas as homenagens que foram feitas essa semana. Em Chapecó foi muito bonito dentro do possível e aqui, na cidade dele, também. A gente pede que sempre se lembre como foi, de um cara vencedor e humilde. Eu e meu irmão vamos fazer de tudo para que a memória dele continue viva”, completou.

No cemitério Iguaçu, amigos e familiares do jovem Luiz Felipe Grohs, o Pipe, de 25 anos, usaram uma camisa especial verde na cor da Chapecoense e com o nome do analista de desempenho do time. Amigo de Matheus Saroli, Pipe foi convidado por Caio Júnior para trabalhar na equipe catarinense e aprender parte do ofício. Seu sonho era ser treinador de futebol.

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