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Confusão entre dirigentes gera polêmica para o Gre-Nal

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Confusão instaurada. Horas depois da Federação Gaúcha de Futebol fechar acordo com a prefeitura de Cascavel, o Internacional garante que mandará o Gre-Nal do próximo dia 20 de outubro para Caxias do Sul. A posição foi dada por dois departamentos do clube, que citam o acordo de ingressos para o time visitante como uma das razões para dar de ombros ao negócio. 

“Falei com o presidente Giovanni Luigi. Ele me disse, reiterou. Vamos mandar o Gre-Nal em Caxias. Não tem possibilidade de ser em Cascavel. Talvez tenha ocorrido um equívoco”, disse o vice-presidente de administração do Inter, José Amarante. 

O curioso é que o presidente da Federação Gaúcha de Futebol está em Cascavel, onde foi vistoriar o estádio Olímpico Regional e fechar o acordo. Foi o próprio mandatário que confirmou o negócio, com uma cota de R$ 1,5 milhão para o Inter. E logo depois chegou a dar uma entrevista coletiva na sede da prefeitura anunciando inclusive o preço dos ingressos.

 
“Sim, já está definido. Arquibancada vai custar R$ 150 e cadeira vai custar R$ 200”, afirmou o mandatário da FGF cercado por bandeiras de Inter, Grêmio e Rio Grande do Sul. E um dia antes, o presidente do Inter Giovanni Luigi foi quem autorizou a viagem da FGF até o Paraná. A visão da cúpula era de que mandar o clássico em Cascavel facilitaria até a preparação para o jogo da volta das quartas de final da Copa do Brasil, diante do Atlético-PR, em 23 de outubro.
 
Divisão das torcidas é polêmica

“Queremos o mesmo critério que foi estabelecido na casa do rival. Quem compra o jogo vai querer fazer casa cheia e o Internacional não terá como controlar esta questão. E queremos que isso prevaleça”, disse o diretor de futebol Marcelo Medeiros.
 
O critério citado por Medeiros diz respeito ao número de ingressos para a torcida visitante. No clássico do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, na Arena, pouco mais de mil colorados conseguiram tíquetes e acompanharam o empate por 1 a 1.
 
O acordo entre Inter e Grêmio previa que a mesma quantia fosse destinada agora, no enfrentamento do returno. “Não sei se foi mal entendido com a Federação. Mas nossa preferência é por jogar em Caxias do Sul”, comentou Medeiros. “O presidente do clube está completamente afinado com as questões do futebol”, completou.

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