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Corinthians empata com Ponte e levanta taça pela 1ª vez na Arena

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Com direito a um gol do rei da arena de Itaquera, o Corinthians levantou um troféu em seu estádio pela primeira vez. Depois de ter batido a Ponte Preta em Campinas por 3 a 0, o time da capital até levou o empate por 1 a 1 no fim, em casa, mas isso não impediu que confirmasse o título do Campeonato Paulista.

Neste domingo (07), Ángel Romero abriu o placar do jogo e chegou a 18 no estádio inaugurado em 2014, isolando-se ainda mais na condição de maior artilheiro do local, com três tentos de vantagem para Jadson e Paolo Guerrero. Nos minutos finais, Marllon empatou o jogo aos 40min do segundo tempo.

Desde a construção de sua nova casa, o clube paulistano até foi campeão brasileiro em 2015 e ergueu a taça em seu campo, mas esta foi a primeira vez que o time pôde ganhar uma final no local.

A conquista ainda serve como uma resposta da equipe comandada por Fábio Carille, que chegou a ser considerado a “quarta força” do estado no começo deste ano por conta da saída de atletas e pela movimentação mais discreta no mercado.

Maior campeão do Paulistão, o Corinthians chegou à sua 28ª taça, seis a mais do que o então bicampeão Santos e o Palmeiras. O São Paulo vem logo atrás com 21 troféus. O time de Parque São Jorge não triunfava no Estadual desde 2013.

A Ponte, por sua vez, fica na condição de vice-campeã pela sétima vez: 1929, 1970, 1977, 1979, 1981 e 2008 e 2017. Além desta edição, a equipe também foi derrotada na decisão pelo Corinthians em 1977 e 1979. Aliás, a decisão de 77 – que representou o fim do jejum de títulos do clube da capital que durava 23 anos – pautou o jogo deste domingo.

Antes de a bola rolar, a torcida foi à loucura quando a escalação da equipe campeã estadual há 40 anos foi anunciada no estádio. Além disso, o uniforme utilizado pelo time da casa o foi uma homenagem ao feito da década de 70.

A partida ainda registrou um público recorde em jogos do time alvinegro na Arena Corinthians: 46.462 torcedores. Até então, o maior número era o de 44.976 espectadores na vitória por 6 a 1 sobre o São Paulo no Brasileirão de 2015.

Agora, os dois clubes atuarão novamente no meio de semana pela volta da primeira fase da Copa Sul-Americana. Na quarta-feira, o Corinthians visitará a Universidad do Chile, às 21h45 (de Brasília), depois de ter vencido o jogo de ida por 2 a 0. Um dia antes, a Ponte Preta enfrentará o Gimnasia La Plata, no mesmo horário – em Campinas, houve empate sem gols.

  • Corinthians administra

Precisando de pelo menos três gols para levar a decisão aos pênaltis, a Ponte tomou a iniciativa e até controlou territorialmente nos primeiros minutos, mas mal levava perigo à defesa adversária. Com o tempo, o time da casa passaria a dominar e criou as melhores chances dos 45 minutos iniciais, administrando a vantagem da ida com tranquilidade.

Aos 26min, Aranha defendeu em dois tempos após finalização de Jadson. Três minutos mais tarde, Jadson aproveitou saída errada da defesa, levantou, Romero ajeitou com o pé e Maycon acertou a trave. No rebote, Jô foi bloqueado na conclusão, e a bola saiu pela linha de fundo. A resposta veio aos 34min, quando Cássio defendeu chute de Nino Paraíba sem dar rebote. Seis minutos depois, Fagner cruzou da direita após bela jogada coletiva, e Jô errou a finalização. Pottker, já nos acréscimos, concluiu forte e mandou perto do alvo.

  • A pá de cal

Na volta do intervalo, Gilson Kleina mexeu e colocou Ravanelli na vaga de Jadson, mas o cenário da partida seguiria parecido, só que os lances de perigo tornaram-se escassos. Assim, o duelo ficou melhor para a equipe da casa. E ficaria ainda mais aos 17min, quando os mandantes abriram o placar. Após passe errado de Fernando Bob, Fagner logo acionou Jadson, que deixou Romero de cara para o gol. Na primeira finalização, o paraguaio parou no goleiro. No rebote, ele completou para o fundo da rede.

Uma reação tornou-se ainda mais improvável, mas a Ponte ainda esboçaria uma reação. Primeiramente, Ravanelli acertou a trave. Depois, ele cobrou falta na área, e Marllon completou de cabeça para o fundo da rede, o que foi incapaz de impedir a conquista do Corinthians, que pôde soltar o grito de campeão em sua arena.

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