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Em noite histórica, 30 mil torcedores homenageiam a Chape

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Aos gritos de è campeão e vamos, vamos, Chape, o Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR), com mais de 30 mil torcedores de todos os times de futebol, reviveu em forma de homenagem o que seria o jogo da final da Copa Sul-Americana entre a Chapecoense e o Atlético Nacional.

No horário marcado para a partida, às 21h45, crianças uniformizadas entraram em campo e simbolizaram um pontapé inicial, enquanto em um telão apareciam as imagens e nomes das vítimas e ao mesmo tempo, em que balões eram soltos ao ar, 71 tiros de morteiros faziam homenagens para cada uma delas.

A homenagem teve início às 20h30, e foi marcada pela chegada das torcidas organizadas de Atlético e Coritiba principais rivais juntas, e em seguida se juntaram às torcidas do Paraná e de outros times do país. O presidente do Coritiba, Rogério Bacellar, entregou uma placa ao clube catarinense, recebida pela diretora Claudia Piazza.

A cerimônia contou com um culto ecumênico com representantes da igreja Evangélica, com o pastor Antônio Porto Alegre e Católica, com o padre João Maria, além deles, o padre Leonardo, da Colômbia, também prestaram suas homenagens.

Trago da minha pátria o carinho, o respeito, que a tragédia nos fez esquecer as barreiras e nos mostrou que éramos irmãos. Em nome do meu país quero desejar nossas condolências e dizer ao povo brasileiro que se admirou com o nosso gesto, de que se fosse no Brasil não teriam agido diferente, é o que todo ser humano faria com seu semelhante nesses momentos, afirmou.

O torcedor Adriano Gomes estava com a mulher e amigos. Emocionado, disse que era um momento especial. Somos uma torcida só, hoje devemos celebrar a Chapecoense, uma equipe que lutou muito para chegar até aqui, mas infelizmente aconteceu esta tragédia, concluiu.

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