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Falta de criação e estratégia do Cruzeiro atrapalham o São Paulo

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O São Paulo perdeu em casa por 2 a 0, na quinta-feira (13), no primeiro jogo e tem esperanças quase nulas de reverter o quadro no campo do adversário, semana que vem. É irresistível descer a lenha e procurar motivos para a derrota. Mas é preciso se lembrar de que havia alguém do outro lado.

É necessário dizer que o Cruzeiro foi o responsável pela maior parte do que houve de errado no São Paulo. Foram dois planos de jogo bastante diferentes. O do Cruzeiro, mais reativo e conservador, foi mais bem executado que o do São Paulo, mais dominante, mas com pouca luz, o que acabou minimizando a importância de ter a posse de bola.

O time de Mano Menezes, reconhecidamente um construtor de equipes que correm poucos riscos, parecia saber exatamente o que precisava fazer para impedir que os pontos fortes dos donos da casa sobressaíssem no Morumbi.

A equipe de Rogério Ceni se deparou com um rival inteiro no campo de defesa. Retranqueiro? Chame como quiser. A estratégia do Cruzeiro era essa. Cada são-paulino que recebia a bola em situação mais exposta recebia a pressão de um adversário e era obrigado a recuar, tocar de lado.

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