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Firmino resolve mais um jogo difícil, e Brasil bate o Chile em amistoso

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John Sibley/Reuters

Roberto Firmino dribla Bravo para marcar gol brasileiro

No último teste da Seleção Brasileira antes da convocação para a Copa América, Roberto Firmino resolveu e entrou de vez nas graças de Dunga. Assim como no jogo contra a Áustria, no fim de 2014, o meia-atacante balançou as redes para descomplicar a vida do Brasil, que derrotou o Chile por 1 a 0 no amistoso de hoje (29) no Emirates Stadium, em Londres.

 

Aos 23 anos, Firmino vem mostrando personalidade. Não só pelos gols ou pelas inúmeras tatuagens. Prova disso foi a conclusão arrojada, virando o rosto, depois de driblar o goleiro chileno. Ótimo para Dunga, que continua com 100% de aproveitamento depois de oito jogos.

A Seleção Brasileira, provavelmente com Firmino como titular, voltará a campo no dia 07 de junho, já convocada para o principal torneio de seleções da América do Sul – cujo anfitrião será justamente o Chile. O México será o adversário.

O primeiro tempo foi um xadrez sem um xeque-mate. O Chile – que entrou com espírito de revanche pela eliminação na Copa-2014 e teve 62% da posse – mexeu a bola para lá e para cá. Tocou, tocou, tocou e bateu. Bateu muito. Os “peões” de Sampaoli fizeram um revezamento de pontapés em Neymar, comandado pelo “Pit Bull”, como Gary Medel é apelidado. Teve até pisão no craque brasileiro, que foi ignorado pelo árbitro.

O Brasil, com o passar do tempo, também passou a revidar. Neymar, por exemplo, levou cartão amarelo. Parece até que o pessoal se inspirou com a presença de José Aldo, brasileiro campeão de MMA, no estádio.

Chance de gol que é bom? Nada. O lance mais bonito foi um corte do goleiro Jefferson, que deixou Alexis Sanchez na saudade, dando um frio na espinha do torcedor brasileiro. Para não dizer que o Brasil não foi ao ataque, teve um chute de Douglas Costa por cima, após ótimo lançamento de Marcelo.

Mas a falta de produtividade, pelo menos no lado brasileiro, teve motivo. Dunga escalou o time logo de cara com seis mudanças em relação ao amistoso contra a França. Faltou entrosamento, movimentação e eficiência ofensiva. Mas foi o preço a ser pago para que o treinador pudesse observar a maioria dos convocados, pensando na Copa América. Lá é que vai valer taça.

A paciência de Dunga acabou aos 15 minutos da etapa final, após o roteiro do primeiro tempo se repetir. Em busca da oitava vitória em oito jogos nesta segunda passagem pela Seleção, ele colocou o plano de contingência em campo: Firmino, Elias, Robinho e Willian.

A troca em massa resolveu e o Chile continuou a ser freguês. Foram pouco mais de dez minutos até que Miranda – com atuação quase perfeita – desse um longo passe, achando uma brecha na defesa chilena. Roberto Firmino foi o alvo. Com tranquilidade, ele deixou Bravo estatelado no chão, e finalizou para o gol vazio. Virando o rosto. Bravo, Firmino!

O Chile não desistiu da “revancha”. O time de Sampaoli seguiu com mais posse de bola – correndo o risco de levar contra-ataque. Mas a defesa brasileira se segurou bem. Jefferson só foi fazer uma defesa mais complicada aos 40 minutos do segundo tempo, em cobrança de falta. Assim, não teve conversa: vitória brasileira.

 

DivulgaçãoPaul Gilham/Getty Images

Firmino comemora o gol da vitória brasileira sobre o Chile

 

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