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Inter mantém defesa ruim e completa um mês sem vitórias

Publicado

em

Alexandre Lops

Zagueiro Juan (dir) foi primeiro a reconhecer problemas da defesa do Internacional

Depois de não sofrer gols diante do Atlético-MG, o Internacional respirava aliviado e comemorava ter reencontrado seu equilíbrio, mas o empate em 3 a 3 com o Goiás ontem (25) trouxe de volta as dúvidas e o índice alarmante de antes. Outra vez o Colorado tem uma das piores defesas do Brasileirão. E a estatística contribui para que a equipe esteja sem vencer há 33 dias.

Em 15 jogos, o time dirigido por Dunga sofreu 24 gols. Mesmo número que o Náutico, atual lanterna do Campeonato Brasileiro. E pior: dos quatro times na zona do rebaixamento, somente o São Paulo levou menos gols que o Colorado. O retorno dos problemas defensivos fizeram até Dunga, outrora comedido para falar do assunto, reconhecer que providências precisam ser tomadas.

“Estamos levando muitos gols. Temos que corrigir”, disse o treinador. “O sistema defensivo está devendo. Não podemos tomar tantos gols, sabemos disso. Estamos trabalhando”, concordou o zagueiro Juan. O reflexo da defesa frágil é a consolidação de um time de extremos. Uma equipe que conta com bom ataque, mas paga o preço de não saber se defender. Resultado da equação: seis jogos sem vitória no Brasileirão e 23 pontos na tabela.

“Nós temos que encontrar um equilíbrio. Às vezes não precisa fazer tantos gols. Dá para fazer um e fechar depois, não precisa fazer três”, comentou D’Alessandro. O efeito dominó tem um organograma evidente. As falhas na defesa geram insegurança. Que se transforma em ansiedade. E com o time nervoso, os resultados ficam mais distantes.

“O Goiás se aproveitou da ansiedade do Internacional. Foi um avanço oportunista, diante da nossa ansiedade clara do nosso time”, analisou o diretor de futebol do Inter, Luís César Souto de Moura. “Quando você tem uma sequência de empates e a própria mentalidade de ir para frente, joga o time para frente. Cria a ansiedade. Nossa equipe é rápida e leve e aí surgem os erros”, ponderou Dunga.

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