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No Rio, Sesc/RJ e Praia Clube iniciam decisão marcada por contrastes

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Foto: Divulgação/FIVB

Assim como na temporada 2015/16, o título da Superliga Feminina 2017/18 será decidido entre Sesc/RJ e Praia Clube. Maior vencedor da competição, o time carioca vai em busca do 13º caneco, enquanto a equipe de Uberlândia (MG) tenta o inédito troféu embalada pela ótima campanha. Diferentemente dos anos anteriores, a final deste ano será em dois jogos. O primeiro neste domingo (15), às 10 horas, na Arena Carioca 1, no Rio; o segundo no dia 22, às 09 horas, no Sabiazinho, em Uberlândia (MG). As duas partidas terão transmissão ao vivo dentro do Esporte Espetacular, no SporTV e no GloboEsporte.com. A expectativa é de dois ótimos duelos.

“Vai ser um desafio grande, vamos enfrentar um super time. Sabemos da força delas, elas vêm de uma semifinal muito forte contra Osasco e nós descansamos um pouco mais, então perdemos um pouco do ritmo. Sabemos da energia da Arena, mas temos uma tensão natural pré-final. Nós temos a força do conjunto, mas eles montaram um grupo forte, souberam recrutar jogadoras veteranas acostumadas a esse tipo de jogo”, disse o técnico Bernardinho.

 

Bernardinho orienta as jogadoras do Sesc/RJ em treino na Arena Carioca 1 (Foto: Renan Rodrigues/CBV)

 

De fato, o Sesc/RJ, de Bernardinho, enfrentará o time de melhor desempenho na temporada. Nas 22 partidas que fez na primeira fase, o Praia Clube venceu 21. A única derrota foi justamente para o Sesc/RJ, na décima rodada do returno. O encontro aconteceu em Uberlândia, e a equipe carioca venceu num apertado 3 sets a 2.

“Elas jogam sacando muito, comprimindo o bloqueio e são muito agressivas, mesmo as jogadoras não muito altas como a Amanda. Temos que saber a hora de decidir”, resumiu Bernardinho, que nao acredita que a tradição vá pesar na decisão deste ano.

“A tradição vai contar pouco a nosso favor, porque eles têm muita individualidade. É um jogo de xadrez. Elas têm peças mais altas e fortes e talvez não seja uma boa levantar tantas bolas”, completou.

Pelo lado do Praia, o técnico Paulo Coco também prega respeito ao Sesc/RJ. Auxiliar de José Roberto Guimarães no bicampeonato olímpico em Pequim 2008 e Londres 2012, o treinador mineiro está confiante na inédita conquista.

“Espero muita dificuldade. Tem um técnico multicampeão, a equipe mais vencedora voleibol feminino brasileiro e acostumada à finais, com cinco títulos seguidos. Isso mostra o tamanho do desafio que a gente tem. Por outro lado, estamos motivados por essa primeira conquista, fizemos uma campanha brilhante durante toda a Superliga. Temos que tentar o nosso melhor, no mais alto nível, para termos alguma chance. Temos que jogar confiante, solto e sem pressão”, destacou.

 

Praia Clube chega à final motivada pela ótima campanha na Superliga (Foto: Renan Rodrigues/CBV)

 

Dentre as jogadoras do Praia, cinco já conquistaram a Superliga: Amanda (oito títulos), Fabiana (cinco), Walewska (um), Andréia (um) e Natasha (um). Uma das atletas mais renomadas do elenco de Paulo Coco, Fernanda Garay busca o seu primeiro troféu.

“Vamos jogar a decisão contra um time com muitos títulos, atual campeão e acostumado a jogar finais. Do nosso lado chegamos fortalecidos depois de uma série semifinal muito difícil contra o Osasco. Acredito que serão partidas muito equilibradas e com muita emoção”, concluiu a ponteira.

Com informações do Globo Esporte

 

Times se enfrentaram na final da Superliga 2015/16 com vitória das cariocas (Foto: Divulgação/CBV)

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