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Vaias em treino incomodam, e Roth justifica pressão

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Desde seu retorno ao Grêmio, Celso Roth comandou apenas um treino fechado – contrariando prática recente de atividades restritas ao grupo de trabalho: na véspera do Gre-Nal.

Todas as outras atividades são abertas aos jornalistas e aos torcedores.Mas, às vezes, os gremistas manifestam alguma contrariedade nos treinos.

Na tarde da última terça-feira, o centroavante Brandão foi vaiado ao errar conclusão a gol. Um incidente que incomodou o técnico tricolor.

“Isso é absolutamente normal, é o que acontece quando o torcedor assiste ao treino. Nós estamos ganhando e sendo vaiados, vocês notaram isso? O treino foi normal, voltado a posicionamento, à mentalização do posicionamento, não era situação de jogo…mas, vai explicar isso ao torcedor”, lamentou.

Roth lembrou, ainda, que as vaias são mais justas quando o torcedor paga ingresso – em dias de jogos, portanto, e não nos treinamentos abertos de forma gratuita. Ele concordou, portanto, com a réplica do goleiro Victor, que pediu silêncio e disse aos torcedores que os atletas estavam trabalhando:

“Quando paga seu ingresso, o torcedor tem direito a fazer o óbvio, que é torcer, vaiar. Quando isso não acontece, talvez por isso tenha a irritação do Victor. A gente abre para que o torcedor se aproxime do jogador e às vezes vê outra atitude”.

Mas o treinador do Grêmio tentou mostrar-se compreensivo, atribuindo a clubes grandes – os “top de linha” – uma pressão permanente por resultados.

“A pressão em um time “top de linha” é assim. Nem falamos de Libertadores, estamos falando do “jogo a jogo”, e o torcedor, e vocês na mídia, já começaram a falar disso. Basta colocar a cabeça para fora, respirar um pouco, começar a vencer, e vem a pressão pelo título. Mas as pessoas esquecem que o time estava lá embaixo. A pressão segue a mesma. Claro que se manter na frente é pior, é mais difícil”.

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