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Bancada do PPS pede saída de Nelson Justus

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A bancada do PPS pediu, na segunda-feira (19), o afastamento do deputado estadual Nelson Justus (DEM) do cargo de presidente da Assembleia Legislativa. Em texto lido na tribuna do plen aacute;rio pelo deputado Marcelo Rangel, a bancada do partido sugeriu que o pr oacute;prio Justus tome a iniciativa de deixar o posto at eacute; a conclus atilde;o das investiga ccedil; otilde;es das den uacute;ncias de funcion aacute;rios fantasmas, desvio de sal aacute;rios, atos secretos e outras irregularidades na administra ccedil; atilde;o da Casa.
O texto, subscrito pelos tr ecirc;s parlamentares da legenda – al eacute;m de Rangel, Douglas Fabr iacute;cio e Felipe Lucas – critica o que chama de ldquo;os quase inacredit aacute;veis desdobramentos, e, sobretudo, aus ecirc;ncia de respostas precisas rdquo; como motivo da decis atilde;o. Eles cobram respostas imediatas e o acompanhamento do processo de investiga ccedil; atilde;o realizado pela sindic acirc;ncia interna; apresenta ccedil; atilde;o p uacute;blica e peri oacute;dica de relat oacute;rios e conclus otilde;es da sindic acirc;ncia; auditoria externa por institui ccedil; atilde;o isenta como Funda ccedil; atilde;o Get uacute;lio Vargas; liberdade de manifesta ccedil; atilde;o para os movimentos sociais; e apoio ao trabalho do Minist eacute;rio P uacute;blico e Pol iacute;cia Federal.
O pedido dos deputados do PPS corrobora posi ccedil; atilde;o j aacute; manifestada pelo presidente estadual do partido, Rubens Bueno, que j aacute; havia divulgado nota defendendo o afastamento de todos os envolvidos, incluindo a Mesa Executiva da Assembleia. Al eacute;m do PPS, j aacute; se manifestaram nesse sentido tamb eacute;m outros partidos, como o PV e o PC do B, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PR), e entidades do movimento estudantil. Na quarta-feira da semana passada, um grupo de estudantes e sindicalistas invadiu a sede da Assembleia e protocolou pedido oficial para o afastamento de todos os integrantes da c uacute;pula do Legislativo.
No mesmo dia, Justus se manifestou em discurso ao plen aacute;rio alegando que a atual Mesa teria sido respons aacute;vel pela implanta ccedil; atilde;o de medidas de transpar ecirc;ncia, como o recadastramento de funcion aacute;rios, conclu iacute;do na uacute;ltima sexta-feira (16). O deputado admitiu que a Assembleia tem problemas, mas alegou que eles s atilde;o antigos e t ecirc;m origem em legislaturas passadas. ldquo;N atilde;o eacute; com a Assembleia ac eacute;fala que vai se conseguir terminar o trabalho que iniciamos. Vamos colaborar com o Minist eacute;rio P uacute;blico e a Pol iacute;cia Federal para que ningu eacute;m possa dizer que atrapalhamos a investiga ccedil; atilde;o rdquo;, afirmou.
O presidente da Assembleia n atilde;o comentou o pedido do PPS. Limitou-se a afirmar que receberia e responderia o mesmo. Outros deputados, como o l iacute;der do governo na Assembleia, Luiz Cl aacute;udio Romanelli (PMDB) e o pastor Edson Praczyk (PRB) defenderam a perman ecirc;ncia de Justus no cargo.

Di aacute;rios
A crise na Assembleia come ccedil;ou a cerca de um m ecirc;s, quando iniciou a publica ccedil; atilde;o de uma s eacute;rie de reportagens apontando que mais da metade das decis otilde;es administrativas do Legislativo foram tomadas atrav eacute;s de di aacute;rios avulsos, sem acesso ao p uacute;blico. Esses di aacute;rios seriam usados para esconder contrata ccedil; otilde;es irregulares.

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