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Beto Richa corta R$ 200 milhões nas despesas

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O governador Beto Richa determinou uma redução de R$ 200 milhões, no mínimo, nas despesas de custeio do Estado nos próximos seis meses. A decisão foi formalizada ontem (08) por decreto. O decreto estabelece um corte de 25% no orçamento de todas as áreas de governo, principalmente para gastos com energia, combustível, telefonia, viagens, material de consumo, limpeza e conservação, vigilância, entre outros serviços de terceiros.

Richa destacou que nenhum serviço essencial para a população – como saúde, educação e segurança pública – será afetado pelo corte orçamentário. “Trata-se de uma medida de austeridade que deve ser cumprida por todos, sem que haja descontinuidade nos serviços prestados aos paranaenses”, afirmou.

Defensoria

O governador disse ainda que a redução de gastos é uma resposta às dificuldades impostas pela queda das transferências federais ao Paraná. “Estamos readequando o nosso orçamento, pois já deixamos de receber mais de R$ 1 bilhão da União”, lembrou.

Richa ressaltou que a estrutura do governo estadual vai fazer este esforço também para atender demandas da sociedade. Com a economia nas despesas de custeio, será possível, por exemplo, nomear os aprovados no concurso da Defensoria Pública.

O secretário-chefe da Casa Civil, Reinhold Stephanes, explica que as secretarias e autarquias já estão informadas da necessidade de corte nas despesas. O principal corte será na frota de veículos. Cerca de R$ 174 milhões deixarão de ser gastos na aquisição de novos veículos. Haverá redução no número de carros de representação.

Outros R$ 12 milhões serão economizados com o cancelamento das horas-extras em serviços não essenciais. O decreto determina ainda redução de R$ 8,3 milhões em despesas de viagem (diárias e passagens) e de R$ 6 milhões no gasto com energia elétrica, água e esgoto e telefonia fixa e móvel.

Stephanes lembra que o governo firmou uma parceria com o Movimento Brasil Competitivo (MBC) para fazer um diagnóstico dos gastos de custeio do Estado, apontar problemas e sugerir soluções. “Com esta parceria a expectativa é reorganizar os processos, permitindo uma economia inicial que pode chegar a R$ 81 milhões”, destacou o secretário da Casa Civil.

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