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Casal de Foz do Iguaçu recebe multas de carro da polícia

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Um casal de Foz do Iguaçu recebeu multas de infração de trânsito cometidas por um carro da Polícia Civil de Curitiba. Sandra Regina Godoy e o marido, Orides de Almeida, são donos de um Santana azul comprado em junho de 2011. Segundo ela, neste tempo o veículo nunca transitou pela capital e nas correspondências de cobrança aparecem as imagens de uma Parati branca da PC.

Ao consultar o sistema, o casal descobriu que foram emitidas duas multas para o veículo de placas ALV 5550, de Foz do Iguaçu, por excesso de velocidade, uma delas registrada no dia 17 de novembro de 2012, na BR-376. O carro está registrado no nome de Orides de Almeida, marido de Sandra.

Os dois procuraram o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PR) e registraram boletim de ocorrência na Polícia Civil. “Quando recebemos a multa ficamos surpresos. No lugar do nosso carro aparecia a imagem de uma viatura da polícia. Ficamos apreensivos e imaginamos que a placa poderia ter sido clonada. Nunca viajamos com o carro para Curitiba. Não tinha como ter sido multado lá”, comentou Sandra.

Uma análise da imagem do veículo da PC flagrada pelas câmeras que fiscalizam o trânsito na capital do estado mostrou que um dos números da placa está desbotado, o que provocou a confusão do sistema eletrônico de registro das multas. A placa do carro usado pelo Centro de Triagem da polícia é ALV 5590.

A assessoria de imprensa da corporação informou que o automóvel era alugado e foi devolvido para a locadora em julho de 2012, cerca de quatro meses antes das infrações serem cometidas, e que será investigado por que o carro continuou circulando como se fosse da polícia.

De acordo com o delegado Geraldo Evangelista, é registrado em Foz do Iguaçu um caso de suspeita de clonagem por semana. “Boa parte não se configura e envolve multas cadastradas com algum equívoco, principalmente com letras ou números trocados, como aconteceu. Mas, para evitar problemas, a recomendação é sempre informar a polícia e registrar um boletim de ocorrência”, orientou.

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