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Contabilistas terão que fazer exame de suficiência

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O retorno da exig ecirc;ncia de exame de sufici ecirc;ncia como condi ccedil; atilde;o para o exerc iacute;cio da profiss atilde;o de contabilista a partir do pr oacute;ximo m ecirc;s de agosto j aacute; motivou o aumento no n uacute;mero de solicita ccedil; otilde;es de registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) de Marechal C acirc;ndido Rondon. A informa ccedil; atilde;o eacute; do delegado do CRC local, Egon Hachmann. Segundo ele, a procura aumentou em propor ccedil; atilde;o de dez para cada uma.
Conforme o delegado, somente at eacute; o pr oacute;ximo dia 30 ser atilde;o efetuados registros de novos profissionais sem terem passado pelo exame. Durante esse per iacute;odo, o Conselho Federal de Contabilidade dever aacute; regulamentar a forma que a prova ser aacute; desenvolvida, bem como quais os conte uacute;dos que ser atilde;o cobrados dos candidatos ao registro. ldquo;O Conselho Federal eacute; que definir aacute; como ser aacute; aplicado o exame, se mais de uma ou duas vezes por ano, bem como preparar a prova. Acredito que o exame ser aacute; promovido pelo menos duas vezes ao ano, nos moldes do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e a prova dever aacute; ser aplicada nas cidades onde existem as sedes dos conselhos regionais, tais como Cascavel, Curitiba, Londrina rdquo;, declara.
O rondonense comunga da opini atilde;o da maioria dos profissionais que j aacute; atuam como contabilistas: da necessidade do exame para resguardar a qualidade do servi ccedil;o prestado pelos profissionais da aacute;rea. ldquo;O que est aacute; ocorrendo, a exemplo de outras profiss otilde;es, eacute; que nem sempre o ensino oferecido por muitas faculdades, mesmo reconhecidas, eacute; t atilde;o apurado. No entanto, eacute; preciso que a pessoa formada tenha as condi ccedil; otilde;es m iacute;nimas ao exerc iacute;cio da profiss atilde;o rdquo;, observa, ressaltando que a prova ser aacute; uma garantia tamb eacute;m agrave; sociedade, para quem os profissionais prestam servi ccedil;o.

Meio universit aacute;rio
A nova exig ecirc;ncia do exame tamb eacute;m foi bem recebida no meio universit aacute;rio, segundo atesta a coordenadora do curso de Ci ecirc;ncias Cont aacute;beis da Universidade Estadual do Oeste do Paran aacute; (Unioeste), campus de Marechal C acirc;ndido Rondon, Dione Olesczuk Soutes. ldquo;O exame eacute; visto de forma positiva por todas as pessoas com quem conversei rdquo;, garante.
Do ponto de vista dela, a prova vai promover uma valoriza ccedil; atilde;o do profissional, bem como refor ccedil;a a sua import acirc;ncia.
Para ela, concluir a faculdade n atilde;o necessariamente qualifica o rec eacute;m-formado a exercer a profiss atilde;o. ldquo;Sem o exame de sufici ecirc;ncia para identificar o conhecimento m iacute;nimo necess aacute;rio, o aluno poderia passar de ano colando e depois exercer a fun ccedil; atilde;o de contador, podendo prejudicar muito as empresas, tendo em vista a responsabilidade que assume sem condi ccedil; otilde;es t eacute;cnicas para isso rdquo;, avalia.
A docente admite que, de maneira geral, os alunos ficam apreensivos com a prova, principalmente no primeiro exame, que costuma ser o mais dif iacute;cil. ldquo;Mesmo assim, todos na academia percebem de maneira positiva o exame de sufici ecirc;ncia rdquo;, refor ccedil;a.

Qualidade
Dione acredita que o exame oferecer aacute; maior qualidade tanto profissional como do ensino e forma ccedil; atilde;o. ldquo;Talvez algumas universidades ter atilde;o que refor ccedil;ar o conte uacute;do, pois com o exame haver aacute; uma carga m iacute;nima de conhecimentos para serem passados dentro de sala de aula, o que eacute; muito positivo rdquo;, exp otilde;e.
A coordenadora acredita que o curso da Unioeste est aacute; bem posicionado quanto ao exame de sufici ecirc;ncia, n atilde;o havendo necessidade de reformula ccedil; otilde;es ou refor ccedil;os. ldquo;N atilde;o vejo com grande preocupa ccedil; atilde;o o exame. O mesmo percebemos em outras universidades, onde todos procuram oferecer qualidade no curso rdquo;, declara.
Indagada a respeito do ensino em faculdades particulares, a professora diz apenas que desconhece a realidade das mesmas, preferindo n atilde;o emitir opini atilde;o. Dione considera que n atilde;o eacute; poss iacute;vel desmerecer quem estuda em institui ccedil; otilde;es particulares, pois a universidade eacute; que tem o vestibular como limitador. ldquo;Na minha opini atilde;o, a dedica ccedil; atilde;o do aluno eacute; que vai contar no final da hist oacute;ria rdquo;, conclui.

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