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Copagril bate recorde histórico de recebimento de grãos

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O ano de 2010 promete ser muito especial para a Copagril. Isto porque este ano a cooperativa agroindustrial, que tem sede em Marechal C acirc;ndido Rondon, completa 40 anos de funda ccedil; atilde;o. Paralelo a isso, acaba de bater um recorde hist oacute;rico que havia sido registrado h aacute; 34 anos.
Em 1976, seis anos ap oacute;s iniciar as atividades, a Copagril registrou o recebimento de 2,365 milh otilde;es de sacas de soja. Este ano o n uacute;mero chegou a 2,420 milh otilde;es, sendo que a expectativa at eacute; o final do ano eacute; alcan ccedil;ar 2,5 milh otilde;es de sacas de soja. ldquo;Podemos dizer que estamos muito felizes em podermos ter finalmente uma safra regular. Com isso, a Copagril este ano bateu o seu recorde hist oacute;rico de recebimento de soja. Ficamos muito satisfeitos e o ano de 2010 vai ficar marcado na hist oacute;ria da cooperativa, tanto porque completamos 40 anos como porque batemos este recorde rdquo;, declara o diretor-presidente Ricardo S iacute;lvio Chapla.
O dirigente relembra que a mecaniza ccedil; atilde;o agr iacute;cola come ccedil;ou a ser implantada na regi atilde;o no final da d eacute;cada de 60. Como conse-qu ecirc;ncia, a partir da d eacute;cada de 70 foi acelerado o plantio de soja no Oeste paranaense. ldquo;Tanto eacute; que at eacute; ent atilde;o o recorde de recebimento de gr atilde;os da Copagril era de 1976 rdquo;, comenta. ldquo;A Copagril j aacute; poderia ter recebido muito mais gr atilde;os, por eacute;m em 1982, quando da forma ccedil; atilde;o do Lago de Itaipu, automaticamente perdemos uma grande aacute;rea produtiva e proporcionou uma queda consider aacute;vel de produtividade, especialmente nos primeiros anos, em fun ccedil; atilde;o da altera ccedil; atilde;o clim aacute;tica rdquo;, acrescenta.
De 1982 em diante, a Copagril buscou alternativas e ampliou sua aacute;rea de atua ccedil; atilde;o, com abrang ecirc;ncia at eacute; no Mato Grosso do Sul. ldquo;Da d eacute;cada de 80 para c aacute; tivemos altas e baixas nas safras. Chegamos em 2010 com um clima praticamente regular e isso fez com que o produtor tivesse condi ccedil; otilde;es de colher uma safra boa. N atilde;o podemos dizer que foi uma safra cheia, tendo em vista que foram registradas perdas de produtividade, principalmente para os produtores que cultivaram a soja no final do m ecirc;s de outubro e in iacute;cio de novembro, pois esta lavoura sofreu com o sol forte nos primeiros dias de fevereiro rdquo;, explica, segundo o qual alguns agricultores perderam de 30 at eacute; 50 sacas de soja por alqueire.

Mercado
Por outro lado, o pre ccedil;o praticado para a comercializa ccedil; atilde;o da soja n atilde;o eacute; aquele que muitos profissionais ligados agrave; agricultura gostariam. De janeiro at eacute; ontem (07) houve uma desvaloriza ccedil; atilde;o de 20%. Apesar disso, Chapla considera que eacute; necess aacute;rio fazer an aacute;lises e o produtor deve procurar n atilde;o ser t atilde;o imediatista. ldquo;O pre ccedil;o da soja praticado ainda est aacute; sendo, no mercado internacional, em d oacute;lar, acima da m eacute;dia hist oacute;rica dos uacute;ltimos dez a 15 anos. O maior problema eacute; que o real valorizou muito enquanto que o d oacute;lar desvalorizou. Isso proporcionou uma queda no pre ccedil;o da soja em real, consequentemente o produtor n atilde;o vai obter tanto resultado positivo, embora quem colheu bem tem resultado positivo, apesar de que precisa recuperar o que tem perdido nos uacute;ltimos anos, especialmente em 2009 rdquo;, avalia.
De acordo com o diretor-presidente da Copagril, o momento n atilde;o eacute; de euforia em cima de lucratividade, mas com a safra o produtor pode ter um equil iacute;brio. ldquo;Em termos de comercializa ccedil; atilde;o, orientamos muito nosso associado para que ele seja mais profissional. H aacute; alguns anos t iacute;nhamos na entressafra o melhor pre ccedil;o, e de alguns anos para c aacute; esta realidade mudou. Precisamos ent atilde;o nos adaptar agrave; realidade e fazer a venda de soja escalonada, porque assim o produtor poder aacute; fazer a sua m eacute;dia de pre ccedil;o rdquo;, orienta, emendando: ldquo;Quando o pre ccedil;o est aacute; bom, sempre eacute; aconselh aacute;vel ir vendendo o produto e n atilde;o querer especular, especialmente quem tem contas a pagar. Eacute; bom cada um fazer o seu planejamento e querer buscar o seu pre ccedil;o m eacute;dio, o que seria interessante rdquo;, ressalta.

Destaque tamb eacute;m para a avicultura
O mercado de carne de frango tamb eacute;m iniciou 2010 de forma animadora. Segundo Ricardo Chapla, houve uma evolu ccedil; atilde;o muito importante na produ ccedil; atilde;o, abate e comercializa ccedil; atilde;o do produto. ldquo;Em mar ccedil;o batemos o recorde de comercializa ccedil; atilde;o de carne. Fechamos o m ecirc;s com lucratividade superior de R$ 20 milh otilde;es. N atilde;o s oacute; a diretoria, mas tamb eacute;m o quadro funcional e os associados est atilde;o muito felizes rdquo;, comemora.
A Unidade de Aves da Copagril est aacute; trabalhando com a sua capacidade m aacute;xima de abate, a qual est aacute; sendo mantida acima de 143 mil aves por dia. ldquo;Os pre ccedil;os est atilde;o em recupera ccedil; atilde;o, tanto no mercado externo como no interno. E evidentemente com o pre ccedil;o da soja e do milho menor isso representa um custo de produ ccedil; atilde;o do frango mais baixo rdquo;, afirma.
O dirigente cooperativista enfatiza que o momento da carne de frango eacute; equilibrado e as perspectivas futuras s atilde;o otimistas. ldquo;Dentro do projetado devemos crescer mais um pouco, dentro do que a capacidade de abate nos permite. Devemos abater uma m eacute;dia de 144 mil a 150 mil aves por dia. Alguns avi aacute;rios ainda est atilde;o em fase de produ ccedil; atilde;o e em breve v atilde;o fazer parte do sistema. Estamos felizes porque o nosso projeto av iacute;cola est aacute; consolidado rdquo;, destaca.
A carne da Copagril est aacute; presente em dezenas de pa iacute;ses, como os localizados na Uni atilde;o Europeia, no Oriente M eacute;dio e especialmente o Jap atilde;o, que compra um volume grande do produto. A cooperativa trabalha agora para se habilitar para exportar diretamente para a China, e n atilde;o mais via Hong Kong.

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