Fale com a gente

Geral

Geração Z envia 206 mensagens por dia, mostra pesquisa

Publicado

em

 

Divulgação

 

Com objetivo de mapear o comportamento da Geração Z (nascidos entre a década de 1990 e o ano de 2010), comparada aos Millennials (nascidos entre a década de 1980 e o ano 2000), a McCann revelou os resultados do estudo A verdade sobre os Jovens. O levantamento foi realizado globalmente pela Truth Central, divisão de inteligência e estudos proprietários da rede.A pesquisa ouviu mais de 33 mil pessoas de 18 países, 11 mil delas entre 16 e 30 anos, segmentadas em dois grupos etários para efeito comparativo: 16 a 20 anos (Geração Z) e 21 a 30 anos (Millennials). Os demais 22 mil respondentes possuem idades entre 31 e 70 anos, e suas faixas etárias corresponderam ao perfil demográfico dos respectivos países.No Brasil, 1.811 mil pessoas foram ouvidas.

Entre as mudanças comportamentais fortemente impulsionadas pela tecnologia, está o fato de os jovens brasileiros de 16 a 20 anos estarem muito mais ativamente conectados, quando comparados a outras faixas etárias. Eles enviam, em média, 206 mensagens por dia, versus 73 enviadas pelos usuários de internet entre 21 e 30 anos, 20 pelos que têm entre 35 e 50 anos e 17 pelos que têm entre 51 e 69 anos.
Para efeito comparativo, a média mundial de envios de mensagens entre 16 e 20 anos cai para 120 por dia, evidenciando o quão ativos os brasileiros são nas redes sociais. Cerca de 44% deles declaram que se expressam melhor por meio de recursos audiovisuais do que da fala ou da escrita.
Dos jovens entre 16 e 20 anos, 25% afirmam já ter recebido nudes ou mensagens de cunho sexual. Essa mesma faixa afirma ser socialmente aceitável alguém morar com os pais até os 31 anos idade que se eleva para 36 anos quando aferida a média das respostas de todos os participantes da pesquisa.
Os jovens brasileiros de 16 a 30 anos também revelam alta sociabilidade ao informarem possuir 17 melhores amigos, versus os seis melhores amigos da média global.

 

Raio X da geração Z

Alguns dados da pesquisa McCann:

206 mensagens por dia são enviadas, em média, por jovens entre 16 e 20 anos
73 enviadas pelos usuários de internet entre 21 e 30 anos
20 pelos que têm entre 35 e 50 anos 
17 pelos que têm entre 51 e 69 anos.
44% deles declaram que se expressam melhor por meio de recursos audiovisuais do que da fala ou da escrita.
25% dos jovens entre 16 e 20 anos afirmam já ter recebido nudes ou mensagens de cunho sexual
17 melhores amigos é a média dos jovens entre 16 e 20 anos, versus os seis melhores amigos da média global.

Dilemas são os mesmos, mas resolução é diferente

Entre 16 e 34 anos, 53% se preocupam com a questão da Igualdade Racial, 28% com o Feminismo, 21% com direitos LGBT e 10% com questões dos transgêneros. Índices que caem respectivamente para 43%, 11%, 3% e 3% em cada uma destas questões em se tratando de indivíduos a partir de 51 anos.

A despeito das novidades comportamentais, o estudo endossa o fato de que os dilemas fundamentais dos jovens não mudaram: eles ainda querem encontrar a si mesmos, sua galera e seu lugar no mundo. Porém, a maneira como essa busca se dá mudou completamente.

Foi interessante notar que, se por um lado temos esse jovem caleidoscópico, que devido ao acesso à internet tem repertório de referências e pontos de vista infindáveis, explica a vice-presidente de planejamento da WMcCann e responsável pelo estudo no país, Débora Nitta.

Segundo Débora, ao considerar as três dimensões da busca por identidade do jovem, é constatado que os fundamentos básicos sobre o que é ser jovem não mudaram.

 

Snapchat é a rede social preferida deles

A pesquisa da McCann fez um paralelo entre as redes sociais e o mundo animal. O Snapchat, preferido disparado entre eles, é um camaleão, pois muda o tempo todo para acompanhar o ritmo de vida mutante que levam. O YouTube é um mico do entretenimento. O Instagram é um pavão, em que os outros se exibem. O WhatsApp é um papagaio, indispensável à comunicação e aberto ao falatório. Já o Facebook, maior rede social do mundo, é um elefante, muito grande pra ser ignorado mas vagaroso para que prestem atenção.
Essa galera sabe exatamente quando usar e para o que usar cada plataforma”, diz Débora. Na cabeça deles, o Facebook reporta a jornada, uma história, quantos amigos deram like, afirma. E acrescenta: O Facebook é sobre o que já foi, o que já rolou.

O Snapchat é um fenômeno pelo que ele não tem, essa pressão social, que é justamente o que o Facebook tem, comenta, afirmando que no Snap, você não sabe quantas pessoas viram e isso faz com que as pessoas possam ser mais reais e se importar menos com a opinião de terceiros.

Copyright © 2017 O Presente