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Instituições de ensino mantêm alerta sobre pulseiras

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Depois do ocorrido em Londrina, onde uma garota teria sido estuprada por estar usando as pol ecirc;micas ldquo;pulseiras do sexo rdquo;, pipocam pelo Brasil no ambiente escolar e medidas judiciais proibindo a utiliza ccedil; atilde;o dos adere ccedil;os nas institui ccedil; otilde;es de ensino. Mais do que um acess oacute;rio, a fama das pulseiras se espalhou tal qual rastilho de p oacute;lvora por possu iacute;rem conota ccedil; atilde;o sexual conforme a cor. No caso da adolescente londrinense, ela estaria com uma pulseira preta, que, segundo o c oacute;digo, d aacute; o direito a quem arrebent aacute;-la de fazer sexo com a pessoa que a estiver usando. A partir do fato, quem n atilde;o sabia da simbologia das pulseiras tomou conhecimento, e muitas escolas e oacute;rg atilde;os de defesa da crian ccedil;a e do adolescente tiveram que intervir, proibindo o seu uso.
Em Marechal C acirc;ndido Rondon, por enquanto, ao que parece, o modismo nacional n atilde;o contagiou os adolescentes. Recentemente, em reportagem feita por O Presente com dirigentes de escolas p uacute;blicas, foi informado que a situa ccedil; atilde;o estava sob controle e os alunos haviam sido orientados sobre o problema e toda a pol ecirc;mica que envolve. Nas escolas particulares tamb eacute;m n atilde;o se desenha maiores desdobramentos por conta das ldquo;pulseiras do sexo rdquo;.

Sem alarde
O diretor do Col eacute;gio Rui Barbosa e da Faculdade Luterana Rui Barbosa, Neander Kloss, comenta que ele pr oacute;prio sequer viu algum estudante com os adere ccedil;os. ldquo;Mas orientamos os professores e funcion aacute;rios. Os poucos alunos que chegaram a utilizar as pulseiras, isso h aacute; mais de um m ecirc;s, foram orientados individualmente e n atilde;o houve nenhuma reincid ecirc;ncia ou caso novo rdquo;, informa.
Para Kloss, como a situa ccedil; atilde;o no educand aacute;rio est aacute; bastante tranquila, a dire ccedil; atilde;o n atilde;o v ecirc; necessidade de fazer alarde com reuni otilde;es ou manifesta ccedil; otilde;es para grupos maiores. ldquo;Alarde s oacute; ati ccedil;a a curiosidade, at eacute; porque, quem chegou a usar, nem mesmo sabia dos c oacute;digos. E os professores t ecirc;m mantido essa orienta ccedil; atilde;o na sala de aula quando necess aacute;ria rdquo;, garante.
A quest atilde;o das pulseiras, por enquanto, no Rui Barbosa tem sido encarada como outras limita ccedil; otilde;es que os estudantes devem seguir, como eacute; o caso do celular. ldquo;Esse eacute; um acess oacute;rio que todos t ecirc;m, por exemplo, mas sabem utilizar com limites. Quando h aacute; casos de exagero s atilde;o isolados e logo s atilde;o resolvidos com uma boa conversa e, se necess aacute;ria, com a presen ccedil;a dos pais rdquo;, pontua.

Antecipa ccedil; atilde;o
No Col eacute;gio Martin Luther, antes de iniciar o ano letivo a dire ccedil; atilde;o e corpo docente se reuniu e decidiu pela proibi ccedil; atilde;o do uso das pulseiras no ambiente escolar. ldquo;Decidimos proibir antes que o modismo tomasse conta, porque muito adolescente acaba aderindo por moda e n atilde;o pelo que simboliza rdquo;, exp otilde;e o diretor Aldair Kronbauer. Ele revela que houve um ou outro caso que algum aluno ainda veio ou trouxe o acess oacute;rio, mas ao serem argumentados sobre o risco a que se expunha, logo se conscientizaram. ldquo;Est aacute; bastante tranquilo, e para n oacute;s eacute; assunto superado rdquo;, garante.
Para tratar de proibi ccedil; otilde;es no ambiente escolar, explica o diretor, eacute; usado o crit eacute;rio de como o acess oacute;rio, comportamento ou outro fator interfere no bom relacionamento na escola ou no processo de ensino e aprendizagem. ldquo;No caso das pulseiras, houve aluno que justificou que n atilde;o usaria por causa de moda ou c oacute;digos, mas porque achava bonito. Mas argumentamos que precisamos levar em conta n atilde;o s oacute; o que pensamos, mas tamb eacute;m como vamos ser vistos pelos outros e de que forma essa vis atilde;o pode afetar nossa pr oacute;pria vida. E assim temos que argumentar sempre rdquo;, arremata.

Postura
Ao iniciar o ano letivo no Col eacute;gio Cristo Rei, os professores j aacute; estavam informados sobre a pol ecirc;mica e preparados para enfrentar casos que ocorressem, informa o diretor da institui ccedil; atilde;o, Euclides Benke. ldquo;N atilde;o houve necessidade de orienta ccedil; atilde;o geral, de fazer reuni otilde;es ou chamar os pais. Tivemos um ou outro caso isolado, mas conversando com o estudante foi resolvido na hora. N atilde;o foi necess aacute;ria sequer proibi ccedil; atilde;o oficial do col eacute;gio rdquo;, destaca o diretor.
Apesar da tranquilidade, pontua Benke, os professores est atilde;o orientados a manter a observa ccedil; atilde;o, n atilde;o somente sobre as pulseiras, mas tamb eacute;m com rela ccedil; atilde;o a qualquer fato que interfira no cotidiano dos alunos e no relacionamento. ldquo;O princ iacute;pio eacute; orientar e n atilde;o acredito que ser aacute; necess aacute;ria proibi ccedil; atilde;o expl iacute;cita. Os adolescentes t ecirc;m maturidade para entender rdquo;, avalia.
Para o dirigente, o importante na rela ccedil; atilde;o entre a escola e os estudantes eacute; o di aacute;logo e manter claras as regras e princ iacute;pios e o porqu ecirc; delas. ldquo;At eacute; hoje, com o princ iacute;pio do di aacute;logo, temos conseguido oacute;timos resultados rdquo;, conclui.
Na rede municipal de ensino, pontua a diretora do Departamento de Ensino de Marechal C acirc;ndido Rondon, Terezinha Weimmer, n atilde;o foram registradas ocorr ecirc;ncias de uso das pol ecirc;micas pulseiras.

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