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Justus determina abertura de sindicância para investigação de “diários avulsos”

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Presidente da Assembleia Legislativa, Nelson Justus: Doa a quem doer essa comissão vai apurar todas as denúncias (Foto: Arquivo/OP)

O presidente da Assembleia Legislativa, Nelson Justus (DEM), informou na sess atilde;o plen aacute;ria de ontem (16) que determinou a abertura de sindic acirc;ncia para investigar os di aacute;rios avulsos que s atilde;o publicados pela Casa. De acordo com den uacute;ncias, os di aacute;rios avulsos encobriram atos secretos da Casa Legislativa, como nomea ccedil; otilde;es e exonera ccedil; otilde;es de funcion aacute;rios que, supostamente, n atilde;o prestariam servi ccedil;os para a Assembleia e, mesmo assim, estariam alocados nos gabinetes de alguns parlamentares.
Justus disse tamb eacute;m que todas as den uacute;ncias feitas contra a Casa ser atilde;o investigadas e que ele j aacute; se reuniu com o Minist eacute;rio P uacute;blico para pedir apoio. Ele afirmou ainda que o departamento jur iacute;dico da Assembleia j aacute; foi consultado para que excessos n atilde;o sejam cometidos pela imprensa. ldquo;Determinamos a abertura de uma sindic acirc;ncia – pela Procuradoria Jur iacute;dica da Assembleia – para apurar essas den uacute;ncias rdquo;, informa o presidente da Assembleia Legislativa. ldquo;Doa a quem doer essa comiss atilde;o vai apurar todas as den uacute;ncias rdquo;, completou Justus.

Den uacute;ncia
O deputado Jocelito Canto (PTB) comentou sobre reportagem veiculada na RPC – afiliada da Rede Globo, na qual foi apresentada uma agricultora de Cerro Azul que seria funcion aacute;ria de seu gabinete. A entrevistada afirmou que n atilde;o conhecia a Assembleia Legislativa e que nunca trabalhou para o deputado. Segundo os di aacute;rios avulsos, ela e a filha – que supostamente tamb eacute;m seria funcion aacute;ria da Casa, mas lotada em outro gabinete – teriam recebido R$ 1,6 milh atilde;o entre 2004 e 2009.
Canto disse que a den uacute;ncia n atilde;o passava de cal uacute;nia e que n atilde;o conhecia a pessoa mostrada na reportagem. O deputado apresentou, ainda, na sess atilde;o plen aacute;ria, uma certid atilde;o da Mesa Executiva da Assembleia, na qual se afirmava que a funcion aacute;ria n atilde;o estava alocada em seu gabinete.
O deputado Tadeu Veneri (PT) tamb eacute;m tratou da quest atilde;o dos di aacute;rios oficiais na sess atilde;o de ontem. Ele defendeu que todos os di aacute;rios – inclusive os extraordin aacute;rios – sejam colocados na internet.

Explica ccedil; otilde;es
A deputada Cida Borghetti (PP), por sua vez, pediu a palavra na sess atilde;o plen aacute;ria para explicar sobre a exonera ccedil; atilde;o e a contrata ccedil; atilde;o de uma funcion aacute;ria no mesmo dia. A deputada disse que a servidora foi exonerada do gabinete de um deputado que n atilde;o foi reeleito e ent atilde;o teria sido contratada em seu gabinete. A den uacute;ncia, no entanto, dava conta de que as duas a ccedil; otilde;es teriam ocorrido em 1 ordm; de fevereiro de 2007. No entanto, a nomea ccedil; atilde;o apareceu no di aacute;rio oficial de 12 de abril de 2007 e a exonera ccedil; atilde;o apenas em um di aacute;rio avulso de janeiro de 2008.

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