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Mercado cria alternativas para aproveitar boom de financiamentos imobiliários

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O presidente Lula anda de sorriso de ldquo;orelha a orelha rdquo; com os resultados do programa Minha Casa, Minha Vida, realizado por meio da Caixa Econ ocirc;mica Federal (CEF). O governo federal anunciou que at eacute; 30 de novembro, cerca de 220 mil contratos foram assinados no programa, que abrange fam iacute;lias com renda de at eacute; dez sal aacute;rios-m iacute;nimos. A satisfa ccedil; atilde;o eacute; tanta que o governo j aacute; anunciou o investimento de R$ 10 bilh otilde;es ao programa no pr oacute;ximo ano. Mais ainda, baixou a medida de redu ccedil; atilde;o de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para materiais de constru ccedil; atilde;o e m oacute;veis. E o Minha Casa, Minha Vida est aacute; mexendo com a vida de muitas pessoas: s atilde;o os assalariados em busca da t atilde;o sonhada casa pr oacute;pria, trabalhadores da constru ccedil; atilde;o civil que est atilde;o tendo atividade garantida, lojas de materiais de constru ccedil; atilde;o e de m oacute;veis e seus funcion aacute;rios com o aumento da demanda de servi ccedil;o, e tamb eacute;m com as imobili aacute;rias, que est atilde;o criando novidades para atender o consumidor emergente.
O s oacute;cio-propriet aacute;rio da Tadeu Materiais de Constru ccedil; atilde;o, Elizeu Marcio dos Reis (Tadeuzinho), destaca que 2008 foi um oacute;timo ano para a constru ccedil; atilde;o civil e que 2009 n atilde;o iniciou nos mesmos patamares para o setor. Contudo, a partir do incentivo do governo para financiamentos, como o Minha Casa, Minha Vida, e outros, o mercado de materiais de constru ccedil; atilde;o voltou a aquecer a partir do segundo semestre. Segundo ele, o movimento, no entanto, passou a estar voltado para constru ccedil; otilde;es de resid ecirc;ncias consideradas mais ldquo;populares rdquo;, em tamanhos entre 50 e 100 m sup2; e custos de R$ 70 a R$ 150 mil. ldquo;E maior parte eacute; financiada, mais de 80% rdquo;, pontua.

Novidade
Se no segundo semestre de 2009 houve rea ccedil; atilde;o no setor de constru ccedil; atilde;o civil, para 2010 a expectativa eacute; de um ano excelente, avalia o empres aacute;rio, levando em conta a redu ccedil; atilde;o do IPI e o volume de recursos que o governo federal est aacute; destinando para financiamento imobili aacute;rio.
Tadeuzinho cita que as imobili aacute;rias da regi atilde;o de Marechal C acirc;ndido Rondon tamb eacute;m est atilde;o dando sua contribui ccedil; atilde;o para o aquecimento na constru ccedil; atilde;o civil. De olho na demanda, as imobili aacute;rias, que at eacute; ent atilde;o vendiam lotes ou casas usadas, est atilde;o construindo casas dentro dos par acirc;metros cobrados pela Caixa Econ ocirc;mica Federal, para vend ecirc;-las ao consumidor; ou ainda, fazem parcerias com construtores ou empreiteiras. ldquo;Quem vai construir precisa de tempo e aten ccedil; atilde;o para comprar. E fazendo assim facilita a vida das pessoas, que tamb eacute;m querem o im oacute;vel de imediato. E para as lojas de materiais tamb eacute;m eacute; interessante, porque se torna uma negocia ccedil; atilde;o mais aacute;gil na venda de produtos rdquo;, detalha, observando, ainda, que o aumento no n uacute;mero de loteamentos tamb eacute;m beneficia o aquecimento do mercado, tendo em vista que para serem legalizados precisam ter uma s eacute;rie de obras de infraestrutura.
O empres aacute;rio destaca que assim como a sua, as lojas acabam oferecendo descontos especiais para quem centraliza a compra de materiais em uma s oacute; empresa. Como s atilde;o obras menores, diz, eacute; algo perfeitamente poss iacute;vel e interessante para empresas e consumidores. ldquo;Esse aquecimento na constru ccedil; atilde;o civil mexe com toda uma cadeia e tem reflexo no munic iacute;pio. Por isso, esperamos um 2010 muito interessante no setor em Marechal C acirc;ndido Rondon rdquo;, conclui.

Novidade
H aacute; pouco tempo, o consumidor, especialmente o assalariado, comprava o lote, muitas vezes financiado, depois constru iacute;a – processo que levava anos. Levando em conta isso e atento agrave;s condi ccedil; otilde;es que o governo vem oferecendo atrav eacute;s da CEF para financiamentos, o empres aacute;rio Edemar Wollstein, da Edemar Im oacute;veis, criou alternativas para oferecer ao consumidor. ldquo;S atilde;o op ccedil; otilde;es diferentes para quem quer financiar: eacute; poss iacute;vel adquirir o lote e fazer o projeto como desejar; comprar casa nova pronta ou apartamento. H aacute; projetos variados, em que fazemos a constru ccedil; atilde;o, e outros em parceria com empreiteiras rdquo;, explica.
Os consumidores deste tipo de transa ccedil; atilde;o, que cresceram cerca de 50% de 2008 para 2009, avalia Edemar, s atilde;o trabalhadores que desejam fugir do aluguel, mas t ecirc;m a vida ldquo;corrida rdquo; pelo trabalho e, ent atilde;o, prezam pela praticidade e rapidez. ldquo;O cliente acaba tendo somente o trabalho de mexer com a documenta ccedil; atilde;o rdquo;, destaca.
Sobre o custo, detalha o corretor, as casas procuradas s atilde;o de em torno de R$ 80 mil. ldquo;S atilde;o valores que se enquadram no Programa Minha Casa, Minha Vida, porque a pessoa recebe subs iacute;dios e juros menores, tornando-se mais atraente rdquo;, justifica.
Apartamentos geralmente t ecirc;m um custo um pouco maior, entre R$ 100 e R$ 150, mas tamb eacute;m poss iacute;veis de serem financiados. ldquo;Percebemos que s atilde;o financiamentos feitos por fam iacute;lias menores, ou casais sem filhos rdquo;, acrescenta.

Parceria
Na Certo Im oacute;veis, avalia o s oacute;cio-propriet aacute;rio Cl aacute;udio Batschke, cerca de 80% das pessoas que buscam adquirir a casa pr oacute;pria o querem faz ecirc;-lo por meio de financiamento oferecido pela Caixa Econ ocirc;mica Federal. E a demanda, acrescenta, eacute; maior a cada dia, tendo em vista as facilidades que v ecirc;m sendo oferecidas pelo governo federal.
Duas alternativas foram encontradas para atender essa demanda. A primeira, explica Cl aacute;udio, foi fazer parceria com construtores. ldquo;Eles constroem o im oacute;vel e n oacute;s intermediamos a venda e o financiamento rdquo;, explica. Na outra, exp otilde;e, o cliente financia o lote vinculado agrave; constru ccedil; atilde;o, com o projeto conforme seu desejo. ldquo;Independente da escolha, os consumidores t ecirc;m em comum desejar estar enquadrado nos programas de financiamento da CEF, que giram em torno de R$ 80 mil rdquo;, refor ccedil;a.

Viabilidade
Se em Marechal Rondon o Minha Casa, Minha Vida eacute; um sucesso, Cl aacute;udio pontua que nem em toda a cidade eacute; assim. ldquo;Nosso munic iacute;pio tem a vantagem de ter a oferecer lotes a pre ccedil;os mais acess iacute;veis. Para lotes de R$ 50 mil, R$ 60 mil j aacute; reduz demais a margem para constru ccedil; atilde;o. Esperamos que esse aquecimento nas vendas n atilde;o mexa nos pre ccedil;os, pois a iacute; a viabilidade eacute; menor para financiamento para quem ainda precisa do lote rdquo;, pontua.
Um produto imobili aacute;rio que come ccedil;aria a crescer na regi atilde;o, para aproveitar os financiamentos da CEF, seriam para casas geminadas, constru iacute;das em um mesmo lote. ldquo;O momento eacute; oportuno para quem quer realizar o sonho da casa pr oacute;pria, op ccedil; otilde;es n atilde;o faltam rdquo;, finaliza o empres aacute;rio.

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