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“Meu grande objetivo é aprovar o Código Ambiental”

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Deputado federal Moacir Micheletto: Temos que ter claro nossa linha, porque se não houver aliança no primeiro turno, terá que ser no segundo, e deve ser feita com coerência (Foto: Arquivo/OP)

O deputado federal Moacir Micheletto, falou ontem (16), a O Presente. Na entrevista, ele avalia que vai encerrar o ano com duas grandes conquistas em 2009. Tamb eacute;m aponta suas expectativas pra o pr oacute;ximo ano e discorre sobre o panorama sucessivo para seu mandato, no Governo do Estado e agrave; Presid ecirc;ncia da Rep uacute;blica. ldquo;Tivemos um ano de grandes batalhas, mas acreditamos que 2010 n atilde;o ser aacute; diferente rdquo;, diz.
Segundo o parlamentar, entre as suas conquistas deve ser exaltada a aprova ccedil; atilde;o do relat oacute;rio na Comiss atilde;o de Agricultura, e que deve entrar ainda neste ano em pauta, do Fundo de Cat aacute;strofe. Ele considera o fundo como o seguro da produ ccedil; atilde;o. ldquo;Foi um ano e meio de relatoria, ouvindo a todos, e entra em plen aacute;rio por um grande acordo de lideran ccedil;as. Eu acho que essa eacute; uma grande conquista porque eacute; um dos maiores instrumentos de pol iacute;tica agr iacute;cola para o Brasil. O Brasil se nivela hoje aos grandes pa iacute;ses do mundo, devido a essa lei que d aacute; sustentabilidade para o homem do campo rdquo;, discorre.

C oacute;digo Florestal
Outra grande conquista citada pelo paranaense eacute; que o presidente da Casa, Michel Temer, trouxe para o Congresso Nacional a discuss atilde;o do C oacute;digo Florestal Brasileiro, quando se criou a comiss atilde;o especial, da qual Micheletto eacute; presidente. ldquo;Estamos fazendo um trabalho de percorrer o Brasil pelos biomas, para questionar, analisar, ouvir os agricultores e a comunidade cient iacute;fica, os oacute;rg atilde;os do setor, ambientalistas e fazendo a an aacute;lise de mais de dez projetos de lei. S atilde;o 16 mil portarias e requerimentos que formam a lei ambiental. Tudo para que encontremos a melhor solu ccedil; atilde;o para os produtores rurais, o meio ambiente e o pa iacute;s rdquo;, menciona.
Conforme o deputado federal, a grande discuss atilde;o no C oacute;digo Florestal eacute; com rela ccedil; atilde;o agrave; reserva legal, sobre os 20%, que, na sua opini atilde;o, lamentavelmente sequestram do agricultor potencial produtivo. Ele estima que at eacute; final de fevereiro ser aacute; apresentado o relat oacute;rio da comiss atilde;o, com previs atilde;o de vota ccedil; atilde;o e aprova ccedil; atilde;o entre mar ccedil;o e abril. Isso ser aacute; poss iacute;vel, afirma, atrav eacute;s de um grande acordo entre o Senado e a C acirc;mara, para que em abril o presidente Lula possa sancionar a lei. ldquo;Mesmo que seja um ano pol iacute;tico, h aacute; um sentimento na Casa de que o processo produtivo no Brasil est aacute; perturbado por conta dessa quest atilde;o, por isso acredito na aprova ccedil; atilde;o imediata rdquo;, argumenta.

Bandeiras
Para 2010, cita Micheletto, seu primeiro grande objetivo eacute; conseguir a aprova ccedil; atilde;o do C oacute;digo Ambiental. Al eacute;m disso, ele defende a cria ccedil; atilde;o de uma diretoria do agroneg oacute;cio junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econ ocirc;mico e Social (BNDES). ldquo; Eacute; um grande anseio do setor financeiro, principalmente das cooperativas de cr eacute;dito rdquo;, justifica. Ele enumera, ainda, que a continuidade da Ferroeste, de Cascavel a Gua iacute;ra e seguindo ao Mato Grosso, eacute; uma bandeira certa que todos os representantes da regi atilde;o devem abra ccedil;ar, al eacute;m do aeroporto regional e o projeto das extens otilde;es rurais.

Ano eleitoral
Sobre o ano eleitoral que se aproxima, Moacir Micheletto destaca que seu trabalho, durante toda a legislatura pode ser avaliado pelos eleitores e n atilde;o somente na campanha. Ele pontua que na uacute;ltima elei ccedil; atilde;o teve votos em 388 munic iacute;pios e na maioria deles n atilde;o se deu com dobradinhas. Mesmo assim, diz, tem importantes parceiros em algumas regi otilde;es, como eacute; o caso dos deputados estaduais Ademir Bier, Nereu Moura, Dobrandino da Silva, entre outros, inclusive de outros partidos que n atilde;o o PMDB.
Sobre a pr eacute;-candidatura de Orlando Pessuti e a discuss atilde;o de poss iacute;veis coliga ccedil; atilde;o tanto com o PT, quanto o PSDB, o parlamentar avalia que as discuss otilde;es t ecirc;m sido muito precoces e que as reais defini ccedil; otilde;es come ccedil;am se dar a partir de mar ccedil;o de 2010. ldquo;Vamos ter influ ecirc;ncia dos acertos nacionais, porque o PMDB faz parte da equipe de apoio ao governo Lula. Mas n atilde;o sabemos dizer a conjuntura, porque as decis otilde;es v atilde;o acontecer realmente numa grande conven ccedil; atilde;o em mar ccedil;o ou abril rdquo;, diz. Ele pondera que o PMDB tem candidaturas postas tanto no Estado (Orlando Pessuti) quanto para presid ecirc;ncia (Roberto Requi atilde;o) e discuss otilde;es com partidos diversos. ldquo;Conversamos com o PDT de Osmar Dias, o PSDB do Beto Richa, o PT do Paulo Bernardo, mas est aacute; tudo em base de conversa ccedil; atilde;o. Temos que ter claro nossa linha, porque se n atilde;o houver alian ccedil;a no primeiro turno, ter aacute; que ser no segundo, e deve ser feita com coer ecirc;ncia rdquo;, conclui.

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