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Mulher alérgica a eletricidade pode morrer se tiver contato com Wi-Fi e celulares

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Nos raros momentos em que Jackie Lindsey sai de casa, ela veste uma roupa especial para proteger seu corpo e rosto por completo. Vizinhos costumam dizer que, quando aparece assim, a mulher fica igual a uma cuidadora de abelhas maluca. No entanto, Lindsey alega que é alérgica a eletricidade, e que, se botar o pé para fora sem seu traje, ela pode até mesmo morrer.

Lindsey se auto-diagnosticou com hipersensibilidade eletromagnética (EHS), e garante que qualquer antena de Wi-Fi ou mesmo um telefone celular pode lhe causar um choque anafilático. Por conta disso, ela eliminou qualquer fonte de energia de sua vida, e usa apenas velas e gás.

A roupa especial que veste para sair de casa é feita de prata, que reflete os campos magnéticos ao seu redor. Além disso, Lindsey também carrega consigo um detector de campos elétricos, para se sentir mais segura fora de casa.

Lindsey levava uma vida normal até que, oito anos atrás, começou a ter sintomas neurológicos como tontura, dores atrás dos olhos e formigamento nas mãos. Como nenhum médico conseguiu diagnosticar uma doença específica, ela passou a procurar uma explicação para seu problema, e foi quando entendeu que ele poderia ser a síndrome de alergia à eletricidade.

Embora ainda não seja reconhecida como doença em alguns países, ela já foi determinada como incapacidade em outros lugares como a Suécia, por exemplo. De acordo com um levantamento feio no Reino Unido, 4% da população sofrem deste mal, e o número tende a aumentar, por conta do constante uso de cada vez mais tecnologias.

Sei que é difícil que me levem a sério. A maioria das pessoas acha que enlouqueci, e isso me ofende profundamente. Por que eu ia querer perder tudo que faz alguém se sentir humano? Não posso viajar de férias, meu Natal é sempre triste, não posso me juntar a ninguém, mas infelizmente tem que ser desse jeito.

 

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