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Narcotraficante brasileiro e menino de 5 anos são executados no Paraguai

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Um funcionário do narcotraficante brasileiro Jarvis Gimenes Pavão e um menino de cinco anos de idade foram executados por pistoleiros na tarde de ontem (25) em Assunção, capital do Paraguai. Segundo a polícia daquele país, os matadores saíram de Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (MS), para executar a vítima, de 28 anos, que estava morando em Assunção, onde Pavão cumpre pena há quase oito anos.

O atentado ocorreu no momento em que a vítima deixava uma casa no bairro Madame Lynch, na capital paraguaia, em uma caminhonete Toyota Fortuner prata.

Assim que o veículo saiu do estacionamento, os pistoleiros dispararam dezenas de tiros de fuzil na caminhonete. A criança morreu na hora. A vítima ainda tentou fugir a pé, mas foi alcançado e executado no meio da rua. O segurança da vítima, de 25 anos, ficou ferido dentro do veículo.

Na casa onde o funcionário de Pavão estava morando os policiais prenderam um brasileiro 28 anos. Assim que abriu o portão para o patrão sair, os pistoleiros começaram a atirar, mas ele correu e conseguiu fugir. A detenção é para averiguar se ele é procurado pela Justiça brasileira.

De acordo com policiais paraguaios, a casa onde a vítima estava morando foi alvo de buscas há dois meses, por suspeita de servir de esconderijo para membros do PCC (Primeiro Comando da Capital). Pavão é apontado como sócio da facção criminosa brasileira.

Para a polícia paraguaia, o ataque tem a ver com a guerra travada atualmente entre facções criminosas em Pedro Juan Caballero. A vítima era cidadão pedrojuanino e a caminhonete usada por ele está em nome da empresa Grupo Cristo Rey, de Pedro Juan Caballero. A empresa foi alvo de seis ataques neste ano.

Conforme o jornal ABC Color, a empresa Cristo Rey está em nome de dois brasileiros. Um deles, inclusive, teria sofrido dois atentados em 2017. Um dos empreendimentos do grupo é a fazenda Cristo Rey, na colônia Lorito Picada, em Pedro Juan. Em agosto deste ano, vários membros do PCC foram presos na propriedade.

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